O União Brasil anunciou nesta quinta-feira, 18, que determinou um prazo de 24 horas para que seus filiados deixem os cargos em comissão que ocupam no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A medida, aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional, atinge postos de livre nomeação na administração pública federal, tanto direta quanto indireta.
O partido atualmente controla o Ministério do Turismo, comandado por Celso Sabino (União-PA), e foi responsável pela indicação de Waldez Góes, do PDT, para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, e de Frederico Siqueira para o Ministério das Comunicações.
Em nota oficial, a legenda também manifestou apoio ao presidente nacional Antonio Rueda, alvo de investigações da Polícia Federal acerca do esquema do PCC nos setores financeiro e de combustíveis. O partido classificou as críticas como "notícias infundadas, prematuras e superficiais". O comunicado sugere que a divulgação dessas informações estaria ligada ao novo posicionamento do partido em relação ao governo federal.
"Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no Governo Federal --movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias partidárias", diz a nota.
O texto ainda afirma que o partido não se intimidará diante de tentativas de desgaste político e que seguirá atuando de forma independente em relação ao Planalto.
Com a decisão, os filiados que permanecerem nos cargos poderão ser enquadrados por infidelidade partidária.
Com informações do Portal Terra
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