Publicado em 12/09/2012 às 18:02, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) anulou, na terça-feira (11) à noite, aliança do PSL com Marlene Bossay (PMDB), candidata a prefeita de Miranda, e ratificou coligação do partido com a petista Juliana Almeida.
No município, por conta de divergências partidárias, o PSL figurava tanto no arco de aliança do PMDB quanto do PT. O impasse ocorreu porque, de última hora, o presidente estadual do partido, Alceu Bueno, decidiu destituir comissão provisória e nomear outro comando em Miranda.
A decisão ocorreu justamente por não aprovar apoio à candidata petista. O TRE, no entanto, validou a decisão da comissão provisória e ratificou a aliança com Juliana. Pelo estatuto do PSL, só a direção nacional pode realizar intervenção, explicou a advogada Tatiana Arazawa.
Negociações obscuras
Segundo o presidente da comissão provisória que defendeu aliança com o PT, Osório Marcos Justino, o partido fechou consenso em torno do apoio a Juliana, mas, por não receber recurso da petista, Bueno teria exigido coligação com o PMDB.
Primeiro, ele pediu R$ 30 mil, depois baixou para R$ 10 mil, contou Osório. Como a Juliana não deu nada, ele fechou com o PMDB, acrescentou. O problema é que a direção municipal não concordou com a aliança. Vivemos em um país democrático e não vamos fechar aliança na marra, avisou o dirigente municipal, destituído do comando após enfrentamento com Bueno.