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28/04/2019 às 13:30, Atualizado em 28/04/2019 às 11:33

Trabalhadores da educação ameaçam greve após anúncio de corte e aumento de carga horária

Os trabalhadores que se reuniram nesta sexta-feira (26) na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), esperam propostas que agradem a categoria, caso contrário anunciam que irão entrar greve por tempo indeterminado.

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Divulgação

Trabalhadores da educação, representados pelo Sintede (Sindicato dos Servidores Administrativos da Educação Pública), ameaçam greve após anúncio do Governo Estadual em relação ao possível corte de abono salarial, aumento na carga horária de 6 para 8 horas além de reajuste zero.

Os trabalhadores que se reuniram na sexta-feira (26) na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), esperam propostas que agradem a categoria, caso contrário anunciam que irão entrar greve por tempo indeterminado.

Segundo o sindicato, a reivindicação é a de incorporação do abono salarial, reajuste com base na inflação e a manutenção das seis horas para os trabalhadores administrativos da educação.

“Os administrativos das escolas estaduais estão bastante revoltados e indignados com o atual governo Reinaldo Azambuja, pois nos últimos quatro anos não tivemos reajuste satisfatório e ainda quer penalizar os servidores, aumentando a carga horária de seis para oito horas, retirando o abono salarial de R$ 200 e ainda ameaça reajuste de índice zero, neste ano de 2019, além de não ter cumprido o acordo firmado em 2018. Vamos entrar em greve por tempo indeterminado caso este cenário não mude”, disse o presidente do Sintede de Campo Grande, Wilds Ovando.

“Se o Governo Reinaldo Azambuja não ceder, os trabalhadores administrativos em Educação, Saúde, Polícia Militar e todas as outras categorias se unirão e farão greve por tempo indeterminado. Esse é um governo que não tem palavra, que odeia pobres e só quer benefício para ricos. Temos que estar preparados para o enfrentamento e para as ameaças desse governo. Todos juntos na luta para manter os nossos direitos adquiridos e contra a Reforma da Previdência”, argumentou o Presidente da Fetems, Jaime Teixeira.

Com informações do Sinted

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