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10/06/2017 às 08:00, Atualizado em 09/06/2017 às 22:35

Sinpol entra com ação judicial para suspender edital de concurso público da Polícia Civil

Sindicato diz que foi impedido de participar.

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do MS) entrou com ação judicial para suspender o Edital n. 1/2017 – SAD/SEJUSP/PCMS do Concurso Público para provimento dos cargos de delegado e agente de polícia judiciária. Nota divulgada na tarde desta sexta-feira (9) pelo sindicato afirma que a entidade foi impedida de participar de todos os atos da produção do edital, o que comprometeria transparência do processo seletivo.

O sindicato afirma ter carta sindical de todas as carreiras da Polícia Civil e, mesmo assim, não pode fazer parte da confecção dos termos para o concurso. “Em um concurso público sempre deve-se manter a transparência e a idoneidade para que todos os candidatos tenham a mesma oportunidade, em todas as fases, de concorrer às vagas”, diz trecho da nota.

Na manhã desta sexta-feira, em frente a governadoria, onde policiais estão acampados já há 48 horas reivindicando reajuste salarial conforme prometido em campanha pelo governador Reinaldo Azambuja, o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, falou ao Jornal Midiamax sobre a ação judicial.

Ele afirmou que além de o sindicato ter sido excluído da fase de produção do Edital, a entidade não quer que novos policiais ingressem na corporação enquanto a situação permanecer a mesma. De acordo com Giancarlo, existem 2.800 policiais civis enquanto são necessários pelo menos 4 mil. Ele diz que é preciso que o governo cumpra primeiro as promessas

E na tarde desta sexta-feira Giancarlo ainda estava em frente a governadoria e voltou a se posicionar contra a realização do concurso. “Se não consegue dar o reajuste, se não consegue valorizar aqueles que estão na ativa, como vai contratar mais gente? Então estamos lutando por estas pessoas que querem ser policiais civis. Elas tem que ingressar numa instituição de qualidade, que valoriza o profissional. E não ingressar numa instituição onde os policiais estão desanimados”, acrescentou.

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