Publicado em 20/03/2019 às 06:30, Atualizado em 19/03/2019 às 21:31

SIMTED de Nova Andradina distribui Aula de Cidadania contra a Reforma da Previdência

No dia 22 de março será realizada uma paralisação nacional com mobilizações contra a reforma da previdência em todo o país.

Redação,
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Presidente do Sinted de Nova Andradina, Edson Granato.

A diretoria do Simted de Nova Andradina realizou a distribuição do jornal da Aula de Cidadania que traz informações sobre os prejuízos da Reforma da Previdência.

Os(as) trabalhadores(as) têm que estarem atentos e pressionar os nossos Deputados Federais e Senadores para que essa Reforma não seja aprovada por esse governo neoliberal. Temos que fazer o debate com a sociedade e mostrar que a Reforma da Previdência será o fim da nossa Previdência Pública, proposta pelo Governo Bolsonaro.

O Governo diz que vai economizar um trilhão de reais. Se ele vai economizar, quem irá pagar essa conta são os(as) trabalhadores(as), com menos tempo de aposentadoria e recebendo proventos menores. Esses recursos, com certeza irão gerar grandes lucros aos banqueiros que venderão a Previdência Privada.

Conforme informações da assessoria da entidade,no dia 22 de março será realizada uma paralisação nacional com mobilizações contra a reforma da previdência em todo o país.

O tema foi pauta de duas assembleias dos trabalhadores em educação de Nova Andradina, realizada na quinta-feira (14), na sala de reuniões do Simted. A categoria resolveu aderir ao movimento, inserindo Nova Andradina no Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência.

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Divulgação Divulgação Sinted Nova Andradina

Na programação de atividades de paralisação também está a realização de uma aula de cidadania aos estudantes sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) que o governo de Jair Bolsonaro entregou ao Congresso Nacional.

Esta semana, a direção do Sindicato está distribuindo um material informativo de conscientização nas escolas das redes municipal e estadual, que chama a atenção dos pais e alunos para alguns pontos da proposta.

A PEC da reforma de Bolsonaro dificulta o acesso e reduz o valor dos benefícios ao estabelecer a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens, 62 para as mulheres e aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos, além de retirar da Constituição o sistema de Seguridade Social brasileiro.

Conforme alerta o presidente, todos são prejudicados, os que já estão e os que vão entrar no mercado de trabalho, os aposentados e os que estão prestes a se aposentar. “É preciso fazer uma grande manifestação para barrar a aprovação desta reforma", declarou Edson Granato durante entrevista ao Nova Noticias e a Rádio 99FM.

Educação - Para os professores e as professoras em efetivo exercício na educação básica as regras para os futuros docentes (redes públicas e privadas) exigirão 60 anos de idade e 30 anos de contribuição, para ambos os sexos.

Já a regra de transição para os/as atuais professores/as do nível básico em efetivo exercício foi piorada, exigindo-se, por exemplo, no caso dos servidores públicos, a idade mínima de 60 anos (ambos os sexos) para se obter a integralidade dos proventos, aos que ingressaram até 31.12.2003.

Para todos os demais, inclusive aqueles que ingressaram na data supracitada, mas que não alcançarem 60 anos de idade, valerá a regra geral de 60% do total da média remuneratória, a partir dos 20 anos de contribuição, acrescido de 2% a cada ano adicional, podendo totalizar 100% da remuneração aos 40 anos de contribuição.

Dia de Luta - Além do dia de mobilização, as entidades decidiram aumentar a pressão junto aos parlamentares, seja em suas bases ou nos aeroportos, em todos os locais onde eles circulem para que todos saibam que se “votar, não volta”.