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05/06/2019 às 16:30, Atualizado em 05/06/2019 às 15:12

Sargento da PM que matou tenente a tiros é expulso 2 anos após o crime

No texto publicado pela cúpula da PM, é determinada a perda das prerrogativas da policial militar.

Dois anos depois de matar um 'colega de farda' a tiros, o sargento César Diniz da Silva, 43 anos, foi expulso da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (5), após publicação do Comando-Geral da Corporação no Diário Oficial do Estado.

Na ocasião, o tenente aposentado da PM João Miguel Além Rocha, 50, foi morto após discussão com o acusado pela compra de um Nissan Sentra, em mecânica no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande, na manhã de 1º de julho de 2017.

Diniz estava afastado da Polícia Militar por problemas de saúde na época e atualmente responde pelo crime em liberdade. O caso corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.

No texto publicado pela cúpula da PM, é determinada a perda das prerrogativas da policial militar, como direito a porte de armas, e sua aposentadoria compulsória, com remuneração proporcional ao tempo trabalhado.

O CASO

Em depoimento, o sargento alegou legítima defesa e em sua versão teria deixado o carro na oficina da Rua Gualter Barbosa. Depois disso, recebeu ligação do dono do local informando que um homem havia chegado no comércio com guincho para levar o veículo, afirmando que era o verdadeiro proprietário.

No local, ambos discutiram e, ainda conforme o sargento, Rocha desferiu um tapa em seu rosto, sacou um revólver calibre ponto 38 e atirou.

Silva teria corrido e se escondido atrás do guincho, onde também sacou sua arma, a pistola ponto 40 de trabalho, e disparou. Três tiros atingiram a vítima, que morreu no local.

Além do tenente morto a tiros, o funcionário de uma bicicletaria, de 18, que não estava envolvido na discussão, foi ferido com um tiro na barriga.

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