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09/08/2020 às 17:00, Atualizado em 09/08/2020 às 17:41

Presidente do STF decreta luto oficial de três dias em memória às 100 mil vítimas da Covid-19

Toffoli manifestou sentimentos de profunda tristeza e solidariedade aos familiares e aos amigos de cada uma das 100 mil vítimas em nome do Poder Judiciário e do Supremo Tribunal Federal.

Presidente do STF (Superior Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro Dias Toffoli decretou na tarde de sábado (8) luto oficial de três dias em memória às 100 mil mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil.

Através da Resolução nº 698, de 08 de agosto de 2020, definiu que a Bandeira Nacional será hasteada em funeral, a meio-mastro, nos termos do art. 17 da Lei n o 5.700, de 1º de setembro de 1971, bem como estabeleceu que ficam proibidas quaisquer celebrações, comemorações ou festividades, na Corte, enquanto durar o luto.

“Na data de hoje, o Brasil chora pelas 100 mil mortes em razão da Covid-19. Somos uma nação enlutada, que sofre pela perda de familiares, amigos e pessoas do nosso convívio social”, pontuou o ministro.

“Jamais vivemos uma tragédia dessa dimensão em nosso país. São 100 mil pessoas que tinham um nome, uma profissão, projetos e sonhos. 100 mil vidas que certamente deixaram sua marca no mundo e na vida de outras pessoas. São filhas e filhos que não mais estarão com seus pais no dia especial de amanhã. São pais que não terão o que festejar neste domingo”, prosseguiu.

Toffoli manifestou sentimentos de profunda tristeza e solidariedade aos familiares e aos amigos de cada uma das 100 mil vítimas em nome do Poder Judiciário e do Supremo Tribunal Federal.

“Uma das maiores pandemias da humanidade tem assolado a vida dos brasileiros. Passamos a conviver com a incerteza quanto ao futuro, a temer por nossa própria vida e saúde e pelas daqueles que amamos. Os reflexos e as dores oriundas da pandemia são inúmeros e imensuráveis. Mas a maior de todas as dores é, sem dúvida, a perda de alguém que amamos. Isso é algo que jamais pode ser restituído ou compensado”, pontuou o presidente da Corte.

“Nesses tempos de tantos temores e perdas, humanas e materiais, somos instados a exercer a solidariedade e o espírito fraternal; a olharmos uns aos outros como irmãos, como companheiros de jornada. Cada um de nós tem ‘apenas duas mãos, e o sentimento do mundo’, para usar a expressão de Carlos Drummond de Andrade. Que esse ‘sentimento do mundo’ continue nos mobilizando a apoiar uns aos outros como irmãos e a lutar por dias melhores. Que a esperança, o espírito de Fé e a Ciência sejam nossos guias para que possamos encontrar meios de superação”, prosseguiu.

“O Poder Judiciário Nacional e o Supremo Tribunal Federal seguirão a postos para servir os brasileiros em suas demandas por justiça, ainda mais essencial nesse momento de fragilidade social. Seguiremos incansáveis na proteção dos mais vulneráveis e desassistidos e em assegurar os direitos fundamentais do cidadão, promovendo a justiça e a paz social”, finalizou.

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