Publicado em 02/01/2018 às 09:04, Atualizado em 02/01/2018 às 10:36

Políticos entraram em novo ano com desafio de conquistar apoio do eleitor

Disputa deve concentrar-se em três nomes.

Redação,
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Reprodução Correio do Estado

Depois de um 2017 conturbado e tenso por causa de operações policiais, as principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul deixaram os problemas de lado para entrar em 2018 com olhos voltados para as eleições.

De um lado está o ex-governador André Puccinelli (PMDB), tentando governar o Estado pela terceira vez. Ele não estava disposto a voltar a concorrer às eleições mesmo antes de ser alvo de operações da Polícia Federal. Mas mudou de ideia para “lavar a honra” e se defender das acusações.

O partido chegou a medir o tamanho do estrago à imagem de André depois de ser monitorado por alguns dias com tornozeleira eletrônica e de ser preso depois, por 24 horas. O resultado da pesquisa mostrou que o ex-governador ainda goza de credibilidade, tanto é que está entre os três mais preferidos para sucessão estadual.

Com isso, o partido aposta na recuperação de André para superar os rivais na campanha eleitoral. O ex-governador declarou estar preparado para enfrentar qualquer adversário e responder à altura os ataques à sua honra.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que estava em baixa, encontra-se em fase de recuperação da confiança do eleitor e já está entre os três mais cotados para a sucessão estadual. Azambuja, no entanto, ainda não decidiu se concorrerá à reeleição.

Mas ninguém tem dúvida das dificuldades para conquistar voto após a prisão de políticos e empresários de grande expressão no Estado e no País. E nesta esteira entra o juiz Odilon. Famoso por colocar na cadeia os maiores narcotraficantes brasileiros e líderes de organizações criminosas, ele quer tirar proveito do momento de desconfiança do eleitor para arrebanhar votos.