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25/06/2019 às 14:22, Atualizado em 25/06/2019 às 19:24

Policiais civis de MS protestam contra reforma da Previdência

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de MS (Simpol), Giancarlo Corrêa Miranda, em Campo Grande, a concentração acontece em frente da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac Centro), até às 18h.

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul participam nesta terça-feira (25) da paralisação nacional promovida pela Confederação Nacional dos Policiais Civis (Cobrapol), que protesta contra as mudanças previstas no texto da Reforma da Previdência, as quais retiram vários direitos adquiridos ao longo dos anos pela categoria.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de MS (Simpol), Giancarlo Corrêa Miranda, em Campo Grande, a concentração acontece em frente da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac Centro), até às 18h.

"Manteremos os atendimentos emergenciais e no interior do Estado, os policiais também participarão do protesto. Nosso objetivo é sensibilizar e esclarecer a sociedade e parlamentares sobre o risco diário de vida que corremos e solicitar o mesmo tratamento concedido aos profissionais das Forças Armadas", argumenta.

Miranda relata ainda que o termo atividade de risco foi suprimido do novo texto da reforma, impactando ainda no pagamento integral da aposentadoria. "Não queremos privilégios, mas, sim, tratamento diferenciado em razão das condições adversas em que trabalhamos", observa.

CENÁRIO NACIONAL

A Associação de Delegados da Polícia Federal publicou uma nota na qual destaca a indignação de policiais federais (PF), rodoviários federais (PRF) e Civis, sobre a distinção feita em relação aos militares das Forças Armadas.

"Tivemos o compromisso de integrantes do governo e do próprio presidente Bolsonaro de que os policiais teriam tratamento parecido com o dos militares. Isso não foi cumprido. As classes estão a ponto de explodir, chamando o presidente de traidor", declarou o presidente da entidade, Edvanir Paiva.

Enquanto isso, no Estado, o presidente do Simpol destaca que os policiais têm consciência dos riscos da profissão, porém, a retirada dos direitos da categoria desmotiva os trabalhadores.

"Vivenciamos um trabalho de risco constante, muitas vezes com dificuldades estruturais para exercer a função. Por isso, precisamos da garantia de uma aposentadoria diferenciada, que reconheça o nosso trabalho como atividade de risco", conclui.

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