O Partido Novo apresentou representação ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra a deputada federal de Mato Grosso do Sul, Camila Jara (PT).
Conforme adiantado pela reportagem, o partido acusa Camila de violação ao decoro parlamentar durante sessão realizada no dia 9 de dezembro de 2025.
Lideranças do Novo alegam que Camila teria agredido fisicamente o secretário-geral da Mesa da Câmara, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, ao supostamente empurrá-lo e apontar o dedo em seu rosto, além desta proferir ofensas verbais.
O caso aconteceu no dia que o deputado federal Glauber Braga (PSOL) foi retirado da mesa da presidência pela polícia legislativa.
No entendimento do Partido Novo, a conduta atribuída a Camila viola deveres previstos no Código de Ética, como o exercício do mandato com dignidade e o tratamento respeitoso a servidores da Casa.
Na representação o Partido Novo ainda cita outro caso envolvendo Camila, desta vez em uma confusão com Nikolas Ferreira (PL/MG)., apontando reincidência na conduta impropria.
Outro lado
A deputada federal Camila Jara (PT) divulgou uma nota para explicar os motivos que lhe revoltaram na Câmara, a ponto de um vídeo dela viralizar na rede social.
“Ontem foi um dia ruim na Câmara. É sempre chato ver o Legislativo suavizar penas pra criminosos e ainda acenar para a impunidade dos poderosos. Fomos voto vencido. É o resultado de um Plenário que está distante das pautas da população”, iniciou, sem citar a votação do projeto que garantiu redução das penas para responsáveis pela invasão do prédio dos Poderes.
Segundo a deputada, a Câmara ainda foi palco de cenas de pugilismo no plenário, com deputadas e deputados sendo agredidos pela própria polícia legislativa.
“Vi também uma deputada sendo pisoteada. E outra empurrada com toda brutalidade. Enquanto isso, jornalistas foram impedidos de trabalhar. E a TV Câmara, num ato de censura, deixou de transmitir a sessão. Um horror. Me indignei. Minha família me ensinou a me posicionar contra injustiças”, justificou.
A deputada encerrou a nota dizendo que as cenas de ontem são inaceitáveis numa democracia. “São violentas. E não adianta vir pra cima de mim com este velho machismo que tacha todas as mulheres de desequilibradas. Não esperem de mim passividade diante da violência. A população espera dos deputados decoro e foco nas soluções para o país”, concluiu.
Com informações do site Investiga MS










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