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01/09/2016 às 16:04, Atualizado em 01/09/2016 às 16:27

Nove vereadores são alvos de operação que investiga fraudes de R$ 203 milhões

Em Campo Grande, houve busca e apreensão em sede de empresa

Deflagrada hoje pela manhã para desmontar esquema que fraudou R$ 203 milhões de empresas, a Operaçã Sevandija, que cumpre mandado de prisão em Campo Grande e em Ribeirão Preto (SP), deteve nove vereadores do interior paulista. A ação é comandada pela Polícia Federal em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Em Campo Grande, o alvo dos agentes foi uma empresa com sede na Rua São Paulo. Pela manhã, policiais fizeram busca de documentos e a princípio não houve prisão.

Servidores, políticos e empresas são investigados por fraude de R$ 203 milhões em processos licitatórios no município paulista.

De acordo com o G1 SP, dos 13 mandados de prisão temporária e 17 de condução coercitiva, 9 deles têm como alvo vereadores de Ribeirão Preto, são eles: O presidente da Câmara Walter Gomes (PTB) e os vereadores Samuel Zanferdini (PSD), Evaldo Mendonça da Silva (PTB), Capela Novas (PPS), Genivaldo Gomes (PSD), Cícero Gomes (PMDB), José Carlos de Oliveira (PSD), Maurilio Romano (PP) e outro parlamentar que não teve o nome divulgado.

Todos foram levados para a sede da PF de Ribeirão e a corporação não detalhou se todos foram alvo de condução coercitiva, quando o investigado é levado para depoimento e se não colaborar é detido.

OPERAÇÃO

Denominada Sevandija, pessoa que vive à custa alheia, a operação apura crimes de fraude a licitação, peculato, corrupção ativa, passiva e tráfico de influência. A investigação, iniciada em julho do ano passado, constatou envolvimento de empresas sul-mato-grossenses no esquema.

Simultaneamente são cumpridos 13 mandados de prisão temporária, 17 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão na sede da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Secretarias Municipais de Administração, Saúde, Educação, gabinetes da Câmara Municipal, além da Companhia de Desenvolvimento (Coderp), Departamento de Águas e Esgoto (Daerp) e empresas privadas.

Todos os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, sendo presos e documentos encaminhados para sede da Polícia Federal em Ribeirão Preto.

Fonte - Correio do Estado

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