Publicado em 11/08/2021 às 14:25, Atualizado em 11/08/2021 às 16:27

NOVA ANDRADINA: Psicóloga fala sobre tipos de violência contra a mulher na Câmara Municipal

A psicóloga também deixou uma mensagem às mulheres vítimas de violência doméstica.

Redação,
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Foto - Leonardo Kissy

Dando continuidade às ações alusivas da campanha Agosto Lilás, organizado pela Procuradoria da Mulher do Legislativo municipal, o plenário da Câmara de Vereadores de Nova Andradina recebeu na noite de terça-feira (10) a psicóloga Sônia Rodrigues. Em sua fala na Tribuna Livre, a profissional abordou os diferentes tipos de violência contra a mulher.

De acordo com a psicóloga, estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da penha, sendo elas: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Em sua explanação, ela reforçou que essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas uma das outras e têm graves consequências para a mulher. “Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada”, disse.

Na ocasião, Sonia ressaltou o papel do advogado no atendimento. “A violência doméstica é um problema social, considerado um problema de saúde pública por afetar não somente a vítima, mas a sociedade como um todo, pois vivenciar uma agressão traz vários danos à saúde”, disse.

A psicóloga também deixou uma mensagem às mulheres vítimas de violência doméstica. “É importante que a mulher que sofre algum tipo de violência não se cale e procure ajuda. E para aquelas que não conseguem sair da situação sozinha, que procure acompanhamento profissional ou fale com alguém de sua confiança”, pontuou.

Outras participações

No decorrer do mês, a cada sessão, a Casa de Leis receberá uma convidada diferente para abordar o assunto, sempre a partir das 19h30. Todas as sessões serão transmitidas ao vivo pelas redes sociais da Câmara no Facebook e YouTube.

Na sessão do dia 17, o Legislativo exibirá vídeo com testemunho da rede de enfrentamento à violência contra a mulher e canais de denúncia. No dia 24, a Procuradoria da Mulher abordará dados referentes ao crime de feminicídio, denúncias de agressão, acompanhamentos feitos pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), medidas protetivas ativas entre outros.