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09/03/2024 às 14:40, Atualizado em 09/03/2024 às 10:43

Moraes proíbe investigados por golpismo de ir a eventos militares

A decisão atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados

O ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF) , proibiu nesta sexta-feira (8) os investigados por tentar aplicar um golpe de Estado de participar de cerimônias no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares.

A determinação atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados investigados na Operação Tempus Veritatis , como os ex-ministros e generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil), entre outros.

A medida também veta os civis de participarem de eventos militares - ao todo, 22 pessoas investigadas estão proibidas de engrossar as ações. Em caso de descumprimento, Moraes determinou uma multa diária de R$ 22 mil.

A determinação já foi informada ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, aos comandantes do Exército, da Marinha e Aeronáutica, assim como os comandos das Polícias Militares nos 26 estados e no Distrito Federal.

Esta não é a primeira medida cautelar imposta por Moraes contra Bolsonaro e seus aliados. Quatro pessoas ligadas ao ex-presidente, por exemplo, estão presas preventivamente.

Já Bolsonaro precisou entregar seu passaporte à Polícia Federal, sendo proibido de deixar o país. Os investigados estão proibidos de conversar entre si.

Com informações do Portal IG

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