Para entrar na disputa eleitoral com força igual à dos partidos grandes, o DEM, do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (MS), articula a fusão com o PSD, do prefeito Marcos Trad, “e com outras siglas que tenham a mesma ideologia que a nossa”.
“Tudo isso para ter mais viabilidade de eleger nos estados governador, senador e, também, ter mais tempo de TV”, explicou Mandetta. Para ser validada, a união dos partidos tem de ocorrer até um ano antes das eleições.
Além da igualdade com legendas como PMDB, PSDB e PT, o DEM também busca a cooptação de parlamentares descontentes. Isso porque, pela legislação atual, deputados e vereadores só podem realizar a troca partidária – sem correr o risco de perder o mandato, se forem para um partido recém-criado ou decorrente da união de legendas.
O entendimento é de que o mandato pertence ao partido que elegeu o candidato. Senadores, prefeitos e governadores, no entanto, não estão sujeitos a esta regra, pois são titulares de cargos majoritários.
“Acontecendo a fusão do DEM e PSD ou do DEM com qualquer outra legenda pequena, esses descontentes terão oportunidade para trocar de partido”, ressaltou.
Fonte - Correio do Estado
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