Os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul vão receber R$ 893.404,72 por mês para o custeio de funcionários convocados para servirem aos seus gabinetes. Conforme mostrado pela Agência Estado, Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários a até 25 funcionários do gabinete - os “secretários parlamentares” Eles podem receber de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32. Encargos trabalhistas como 13.º salário, férias e auxílio-alimentação são bancados com recursos da Câmara.
Na bancada de Mato Grosso do Sul, o único parlamentar que assumiu que deve contratar o máximo de 25 funcionários é o representante do PDT, Dagoberto Nogueira. Ele destacou que apesar de usar o máximo de cargo, nenhum dos nomeados devem receber o teto salarial.
“Eu tenho seis funcionários em Brasília o resto aqui em Mato Grosso do Sul. Tenho quatro regionais que não ficam no escritório. As vezes tem deputado com 10 funcionários, mas o salário usa toda a verba”, destacou.
Dagoberto informou ainda que tem bases em todo o Estado. “Há pessoas que se elegeram por rede social e não têm base. É difícil voltar, foram na onda. Eu estou no quarto mandato, tudo isso tem de manter base. Tem de manter vivo. Essa estrutura é necessária, uma forma de poder ajudar, ter acesso com vereadores e prefeitos”. O pedetista disse ainda que o maior holerite é de R$ 14 mil, o do restante não ultrapassa R$ 10 mil.
No primeiro mandato na Câmara, os integrantes do PSDB, Rose Modesto e Beto Pereira, informaram que vão respeitar a lei. “Eu tô (sic!) determinando ainda quantos, minha ideia é ter um representante em cada região e mais uma equipe em Brasília. Não atingimos o teto, mas será de acordo com a demanda.
Hoje, tenho 12 no gabinete”, disse Rose. Seu colega de agremiação não soube informar quantos já foram contratados. “Todas as contratações respeitaram e respeitarão os limites supracitados. E todos os colaboradores deverão ser capacitados e comprometidos com o bom andamento do mandato”.
O colega de bancada Loester Trutis (PSL) afirmou que deve economizar a verba da Câmara. Atualmente, ele tem oito funcionários e não deve aumentar muito esse número. “Como fui escolhido para três comissões, vou precisar de mais dois ou três técnicos. Toda esquipe foi escolhida por critérios técnicos. A intenção é economizar e usar com inteligência o dinheiro”.
Luiz Ovando, colega de Trutis no partido, já deve ter mais colaboradores em seu gabinete. Atualmente com 14, o número pode chegar a 17. “Temos de deixar uma margem, para trabalhar. Se precisar, contrata, se não precisar, demite. Não há garantia com esse funcionalismo público, não são concursos”.
O parlamentar disse que em seu gabinete o maior salário chega a R$ 11 mil. “Os maiores salários são de quem fica em Brasília, o custo é maior na cidade. E são técnicos também”.
Assim como os colegas de bancada, deputado Fábio Trad (PSD) tem 16 servidores em seu gabinete.
Segundo ele, sendo cinco no gabinete, dois em trânsito permanente e nove nas regiões bases. “Se houver necessidade para otimizar as funções do mandato, contratarei mais servidores. Todos foram selecionados de acordo com critérios técnicos, ressaltando que são cargos de confiança”. Ele informou ainda que o maior salário é de R$ 14 mil.
Conteúdo - Correio do Estado
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