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13/06/2019 às 08:31, Atualizado em 12/06/2019 às 19:18

“Já dei minha contribuição”, diz Zé Teixeira ao falar em deixar a política

Deputado estadual, que é do DEM afirma que, hoje, não tem vantagem ser "cacique" .

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Deputado estadual Zé Teixeira. (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) afirmou, durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que não tem mais pretensão de “exercer cargo público”.

A fala dele surgiu em meio à resposta sobre o projeto que prevê prioridades para escolha de gabinetes dos deputados, como preferência a idosos. “A prioridade é os idosos irem para casa. Deixar para os mais novos, já dei minha contribuição, já deixei a política”, afirmou o parlamentar, embora ainda tenha 3 anos e meio de mandato.

“Vou passar o restante da vida cuidando dos netos, gosto mais da produção do que da vida parlamentar”. Zé Teixeira é produtor rural.

Indagado se, mesmo ao sair da política, continuará sendo o “cacique” de seu partido, deputado respondeu que “era bom” no tempo em que pessoas com essa alcunha mandavam em alguma coisa. “Mas quem manda agora é Ministério Público, Polícia Federal. Ser cacique hoje não tem muita vantagem”.

Em setembro de 2018, Zé Teixeira (DEM) foi um dos alvos da Operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal. Ele foi preso e o gabinete na Casa de Leis foi vistoriado.

Disciplina – O primeiro-secretário é autor do projeto que define critérios para definição de quem fica em qual gabinete, no prédio da Assembleia Legislativa, no Parque dos Poderes. A votação estava prevista para esta quarta-feira, mas a medida foi retirada da pauta.

Na ordem, deputados reeleitos terão direito a continuar na mesma sala de antes, pessoas com deficiência física, idosos e, o que sobrar, vai para sorteio. O projeto foi apresentado depois que o deputado João Henrique Catan (PR) entrou com ação judicial pedindo para que a distribuição seja sempre por sorteio.

Zé Teixeira lembrou do assunto e disse que é “um absurdo” e que a reforma nos gabinetes deixá-los iguais para não ter mais discussão.

“Casa construída há 40 anos e hoje, com a evolução e necessidade de atender pessoas com deficiência física, todos os gabinetes terão banheiros adaptados”.

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