Publicado em 08/09/2020 às 18:00, Atualizado em 08/09/2020 às 20:09

Governo estuda medidas para frear aumento dos preços nos mercados, diz Bolsonaro

Tereza Cristina admitiu, também nesta terça-feira, que o preço do arroz está alto no país, mas disse que não haverá falta do produto no mercado e projetou uma “safra excelente” para o ano que vem.

Redação,
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Foto: Andressa Anholete

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (08) que o governo estuda medidas, por meios dos ministério da Economia e da Agricultura, para dar uma resposta à disparada nos preços de alimentos nos mercados, mas descartou qualquer tipo de tabelamento e reiterou que tem feito um apelo aos empresários do setor para que diminuam a margem de lucro.

"Tenho apelado para eles (donos de supermercados), ninguém vai usar caneta Bic para tabelar nada, não existe tabelamento, mas estou pedindo a eles que o lucro desses produtos essenciais no supermercado seja próximo de zero", disse Bolsonaro em evento no Planalto transmitido pelas redes sociais do presidente.

Bolsonaro citou especificamente altas no preço do arroz e do óleo de soja, e disse esperar uma normalização a partir da colheita da próxima safra, em janeiro e dezembro.

Enquanto isso, afirmou, o governo está estudando medidas. "Sei que outras medidas estão sendo tomadas pelo ministro da Economia, bem como pela ministra Teresa Cristina (da Agricultura) para nós embasarmos então a resposta a esses preços que dispararam nos supermercados", afirmou, sem dar detalhes.

Tereza Cristina admitiu, também nesta terça-feira, que o preço do arroz está alto no país, mas disse que não haverá falta do produto no mercado e projetou uma “safra excelente” para o ano que vem.

"O arroz não vai faltar. Agora ele está alto, mas nós vamos fazer ele baixar. Se Deus quiser, teremos uma super safra no ano que vem", afirmou.

Com informações da Reuters.