Publicado em 05/05/2025 às 12:30, Atualizado em 05/05/2025 às 14:47
As propostas, apresentadas pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério das Cidades, garantem juros de até 8,16% ao ano
O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou na quarta-feira da semana passada (30-04) duas medidas que vão facilitar o acesso ao financiamento da casa própria para famílias de renda média. As propostas, apresentadas pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério das Cidades, garantem juros de até 8,16% ao ano e financiamento de até 50% do valor do imóvel com recursos do fundo.
As novidades envolvem duas frentes: o uso do Fundo Social para financiar imóveis da Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida (renda entre R$ 4.700 e R$ 8.600) e a padronização das tarifas em operações que combinam dinheiro do FGTS com recursos próprios dos bancos, no novo Programa Classe Média (para famílias com renda até R$ 12 mil).
Agora, famílias da Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida poderão ter acesso a crédito com as mesmas condições que já existem quando o dinheiro vem do FGTS. A taxa será de até 8,16% ao ano, com desconto de 0,5 ponto percentual para quem é cotista do fundo.
A ideia é garantir que, independentemente da fonte do dinheiro (FGTS ou Fundo Social), os mutuários tenham as mesmas condições e acesso facilitado à casa própria.
Outra medida aprovada permite que quem financiar um imóvel com uma combinação de recursos do FGTS e de bancos (como poupança ou LCI) pague as mesmas tarifas cobradas em financiamentos com recursos só do FGTS. Isso faz parte do Programa Classe Média, que vai permitir crédito com taxas mais acessíveis para famílias que ganham até R$ 12 mil por mês.
Segundo o governo, esse tipo de operação vai ajudar a ampliar o crédito disponível no mercado e oferecer opções mais baratas do que os juros tradicionais.