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19/06/2017 às 09:30, Atualizado em 19/06/2017 às 10:28

Governistas têm pressa na CPI para salvar Azambuja antes das eleições

Todos os virtuais concorrentes do governador também foram abatidos por delações.

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Foto: Marcos Donzeli (Arquivo Nova Noticias).

De olho em 2018, a Assembleia Legislativa tem pressa na investigação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Como todas as principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul, potenciais pré-candidatos a governador foram abatidos com a denúncia de envolvimento em esquema de propinas da JBS, da Odebrecht, da Lama Asfáltica, da Lava Jato, de curtumes e outros frigoríficos, não sobrando quase ninguém para sucessão estadual.

Azambuja foi acusado por Wesley Batista, dono da JBS, em conversa com procuradores da República da força-tarefa da Lava Jato, de cobrar R$ 10 milhões de propina em troca de incentivos fiscais. O governador negou com veemência a acusação e disse ser vítima de retaliação por não renovar acordos com a JBS.

Como considera grave e, ao mesmo tempo frágil a acusação por falta de provas, o governador espera conclusão até o fim do ano do relatório das investigações da CPI.

Isto porque os seus virtuais adversários também ficaram fragilizados. É o caso do ex-governador André Puccinelli (PMDB) que “jogou a toalha” depois de ser levado pela Polícia Federal para dar explicações sobre indícios de seu envolvimento em corrupção. Com todo esse problema policial e jurídico, André comentou estar fora da sucessão estadual.

A principal estrela petista, ex-governador e deputado federal José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, também virou alvo da força-tarefa da Lava Jato com as delações do dono da JBS, Wesley Batista, e do então executivo da empresa, Ricardo Saud.

Com informações do Correio do Estado.

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