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20/08/2016 às 07:02, Atualizado em 19/08/2016 às 22:32

Governadores assinam Pacto de Segurança para desarticulação de quadrilhas nas fronteiras

O Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual foi assinado nesta sexta-feira (19) em Bonito durante o Fórum de Governadores Brasil Central. O objetivo é desarticular quadrilhas para o tráfico de drogas e armas, roubos de veículos, de cargas e assaltos a agências bancárias.

Segundo o presidente da Câmara de Segurança que compõe o Fórum, o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Góias, José Eliton, o pacto nasceu da ausência de uma política nacional de segurança pública. “O nosso foco é compartilhar estratégias de inteligência e desarticular as organizações criminosas dos ambientes prisionais”, diz a Secretária de Estado de Segurança Pública e da Paz Social do DF, Márcia de Alencar Araújo.

“Até agora, cada estado enfrentava de forma isolada as demandas relacionadas à criminalidade. A partir da comunhão de esforços e a criação do Pacto Federativo é possível integrar dados e informações, o que possibilita um maior poder de antecipação às atividades criminosas que extrapolam as divisas e fronteiras de cada unidade da Federação”, afirma Eliton.

Para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o combate ao crime organizado será atingido com as ações que podem ser realizadas a partir da integração das áreas de inteligência dos estados que compõem o Pacto. “Na prática resultados já estão sendo produzidos, um exemplo é uma ação integrada que foi desenvolvida entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, em relação ao roubo de uma instituição financeira no município de Sonora (MS), que resultou na prisão de parte considerável da quadrilha responsável pela ação”, destacou Barbosa.

O fórum conta com a participação dos governadores e secretários de segurança pública dos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Maranhão, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia. Também foi aprovada o ingresso do estado do Amazonas.

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