Publicado em 07/07/2017 às 19:04, Atualizado em 07/07/2017 às 18:05

Fetems ameaça com greve para resgatar acordo salarial de 2015 com governo

Categoria cobra compromisso assinado pelo governador.

Redação,

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pode enfrentar uma greve geral de professores, no segundo semestre deste ano, se não cumprir o acordo assumido com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) em 2015, que previa um reajuste escalonado para integralização do piso nacional da categoria para 20 horas/aula.

Segundo o presidente da Federação, Jaime Teixeira, o governador havia assumido compromisso de conceder em janeiro deste ano 7,64% de reajuste, e outros 5,25% no próximo mês de outubro, totalizando 13,25% neste ano destinados a equiparar remuneração do professor da rede estadual ao piso nacional.

“Concretamente o governo não apresentou nada ainda e se não houver acordo os professores não reiniciam o ano letivo em 25 de julho”, disparou Teixeira.

A greve é uma das ações que não apenas a Fetems, mas também outros sindicatos que integram o Fórum de Servidores de MS podem deflagrar contra o que classificam de política de arrocho salarial do governo Azambuja.

Já oferecemos 2,94%, para mim está bom em uma crise econômica e política. O professor ganha o melhor salário do país disparadamente”, alegou o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Carlos Alberto Assis (PSDB), que recebeu os sindicalistas ao lado do secretário de governo do Estado, Eduardo Riedel (PSDB).

Assis disse que a gestão tucana pretende manter o diálogo aberto com a categoria, em busca de uma solução que não seja a paralisação. Segundo ele, uma das possibilidades é trabalhar a progressão funcional de alguns servidores da educação.

O secretário frisou ainda que existe uma cláusula no acordo firmado com a categoria em 2015 que permite a revisão dos índices dos reajustes prometidos.

Uma nova reunião entre representantes do governo e dos professores está marcada para a próxima quarta-feira (12), na sede da SAD. Carlos Alberto garante que a administração estadual está tranquila e confia nas negociações com desfecho positivo.

Fonte - Midiamax