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31/03/2017 às 11:01, Atualizado em 31/03/2017 às 10:28

Deputados xingam um ao outro de 'vagabundo' em comissão da Câmara

Momentos de tensão.

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Divulgação

sessão da Comissão da reforma da Previdência Social, na Câmara, que conta nesta quinta-feira (30) com a participação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, registrou momentos de tensão com deputados da oposição e da base governista trocando ofensas. Os deputados Arthur Maia (PPS-BA) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) trocaram xingamentos, chamando um ao outro de "vagabundo".

Inicialmente, o relator da proposta de reforma da Previdência, Maia declarou que a reforma é uma necessidade do país, que isso foi reconhecido pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, mas que eles não tiveram coragem de fazê-la por "populismo."

Quando tomou a palavra, Chinaglia afirmou que o Arthur Maia atacou o PT publicamente sem ter "autoridade política e moral", pois, segundo ele, o relator da reforma deve recursos para a Previdência Social. Chinaglia afirmou ainda que Maia era "empresário caloteiro".

Em resposta a Chinaglia, Maia disse: "Caloteiro é você, vagabundo". Na sequência, Chinaglia afirmou: "Vagabundo é você, e safado é você." O bate-boca continuou por mais alguns instantes.

A discussão foi apartada pelo presidente da Comissão, Carlos Marun (PMDB-MS). "Solicito que seja imediatamente recomposta a ordem. A sua palavra foi indevida e a resposta considero da mesma forma. Retiro das duas e considero como se isso não tivesse acontecido", disse ele.

Em seguida, Arthur Maia negou ser devedor do INSS. "Não é justo que Vossa Excelência venha para cá me chamar de caloteiro, que eu não sou. Eu tenho uma empresa que tem uma dívida renegociada com o INSS e está adimplente. Peço desculpas se xinguei Vossa Excelência", afirmou.

Para terminar a confusão, o presidente da Comissão decretou o fim do conflito. "Essa situação está solucionada, que reine a paz entre os homens e mulheres de boa vontade", disse Marun, arrancando risos dos presentes.

Comissão da reforma

A Câmara instalou, no início de fevereiro, a comissão que analisa a proposta de reforma previdenciária apresentada pelo governo Temer. Entre outros pontos, o texto fixa a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres (entenda a proposta). O colegiado pode sugerir mudanças ou recomendar a aprovação no formato enviado pelo Palácio do Planalto.

Fonte - G 1

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