Publicado em 20/12/2017 às 13:40, Atualizado em 20/12/2017 às 10:42

Deputados projetam disputa eleitoral equilibrada em 2018

Eles avaliam a pesquisa do Ipems sobre o desempenho de pré-candidatos.

Redação,
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Herculano, Lídio, David e Siufi falam sobre pesquisa eleitoral - Bruno Henrique/ Correio do Estado

A disputa para governador será a mais equilibrada e mais difícil da história política de Mato Grosso do Sul. A avaliação é dos deputados estaduais, ouvidos sobre a pesquisa publicada na edição de ontem do Correio do Estado, realizada nos 79 municípios do Estado pelo Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul Ltda. (Ipems).

Mesmo considerando ainda cedo demais para apontar o grande favorito à sucessão estadual, deputados acreditam que até a campanha eleitoral muita coisa pode mudar. “Estas serão as eleições mais indefinidas que já presenciei de todos os tempos, de todos os pleitos que acompanhei”, projetou o deputado Amarildo Cruz (PT). “Grau de indefinição vai ser alto”, enfatizou.

Na sua avaliação, será candidato forte quem tiver base e partido. O PT tem, diante do cenário atual, nomes para a sucessão estadual. Ele apontou o deputado federal e ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, como opção se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “quiser alguém concorrendo em Mato Grosso do Sul”.

Outro petista, deputado Pedro Kemp não tem dúvida que “candidaturas para presidente da República vão definir muita coisa e vão influenciar no Estado”.

Na pesquisa do Ipems, o nome do Zeca não foi submetido à consulta. Ele se destaca numa eventual disputa para o Senado.

Pelo PT, foi colocado o ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci como pré-candidato a governador. Ele apareceu com 0,42% das intenções de voto no cenário com juiz Odilon de Oliveira (32,50%), André Puccinelli (PMDB) com 24,58%, Reinaldo Azambuja (PSDB) com 23,17%, Ricardo Ayache (PSB) com 3,60% e Cláudio Sertão (Podemos) com 0,22%.