Publicado em 07/09/2021 às 16:20, Atualizado em 07/09/2021 às 18:21

Deputados pedem que Bolsonaro use o mesmo esforço dos protestos para combater a fome

Parlamentares sul-mato-grossenses destacaram a necessidade de diminuir custos em itens básicos para sobrevivência

Redação,
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Foto - reprodução TopmidiaNews

Deputados de Mato Grosso do Sul destacaram, no Twitter, que aguardam o presidente Jair Bolsonaro usar o mesmo ímpeto e esforço que fez para chamar manifestos de 7 de setembro para resolver os problemas da fome e altas no custo de vida em geral.

A expectativa é de que, após o ato no Dia da Independência, o mandatário inicie planos para gerir o país. O deputado federal Fábio Trad (PSD) afirma que o ideal é que Bolsonaro também organize nesse aspecto.

"Meu post amanhã: Espero que, agora, este governo que agiu com tanto empenho para organizar manifestações a seu favor tenha uma mesma disposição para diminuir o valor do gás, da luz e dos alimentos, afinal o povo não tem cartão corporativo. Os preços só sobem e a caravana já passou."

Dagoberto Nogueira (PDT), que é de oposição, também indicou que a pauta principal é outra. "Sem democracia, não existe liberdade e muito menos independência! Nossa luta é pelo desenvolvimento com justiça social, a união dos brasileiros, comida no prato, emprego e a valorização da vida. Queremos uma pátria livre e feliz!".

Dentro da temática, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) chegou a questionar os participantes dos manifestos. "Você que vai pra rua no 7 de setembro, está indo o defensor o que, exatamente? O aumento da fome e do desemprego, a gasolina cara, a crise energética, como mansões ou a impunidade do presidente e da família dele?".

Ele pontua que para passar a crise o Brasil deve sair da polarização. "O 7 de setembro não pode ser o "nós contra eles". Não podemos aceitar o Brasil ser dividido assim, por discursos de ódio. Temos problemas reais que precisam ser atacados. Vamos CONSTRUIR, e não destruir. Vamos CURAR, e não ferir. A luta é pela Democracia! E também pela Paz!".