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17/03/2017 às 12:01, Atualizado em 17/03/2017 às 11:59

Deputado do PT é elogiado por peemedebista por abrir mão de aposentadoria

Petista teria direito a cerca de R$ 14 mil de aposentadoria.

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Foto: Victor Chileno

Enquanto o país discute a proposta do governo Michel Temer (PMDB) de reforma da previdência, que causou manifestações contrárias em todos os Estados da Federação, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul a notícia de que um parlamentar abriu mão do direito de aposentadoria referente ao período em que foi congressista.

Atualmente deputado estadual, João Grandão (PT), foi deputado federal entre 1999 a 2007, e, segundo sua assessoria, como já tinha 34 anos de contribuição previdenciária como bancário, poderia solicitar aposentadoria pelo antigo IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas), o que lhe renderia R$14,1 mil por mês.

“Vossa Excelência dá exemplo de honra e prova que tem estatura moral. Sou cada vez mais admirador da sua pessoa, da sua humildade, simplicidade e honestidade”, declarou da Mesa Diretora o deputado Paulo Siufi (PMDB).

Segundo a assessoria de Grandão, ex-senadores e ex-deputados federais recebem, em média, R$ 14,1 mil por mês, enquanto no INSS esse valor chega a R$ 1.862. A União gasta todo ano R$ 164 milhões para pagar 1.170 aposentadorias e pensões de ex-congressistas ou dependentes.. O valor equivale ao que é despendido para bancar a aposentadoria de 6.780 pessoas com o benefício médio do INSS, de R$ 1.862.

“O senhor tem autoridade moral para discutir sobre a Reforma da Previdência, deputado João Grandão, pois não fez uso de algo que poderia até ser legal, mas é imoral, afinal de contas há casos de deputados federais que trabalharam muito menos do que o senhor e se aposentaram com um salário fora da realidade brasileira”, elogiou o colega deputado Amarildo Cruz (PT).

Em seu último ano como deputado federal, em 2007, o petista fui um dos denunciados no esquema conhecido como ‘Máfia dos Sanguessugas’, depois que o MPF (Ministério Público Federal) investigou denúncias de desvio de recursos na saúde e educação, principalmente na compra de ambulâncias e veículos de transporte escolar. João Grandão chegou a ser absolvido em 1ª instância e sempre negou ter praticado irregularidades.

Fonte - Midiamax

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