Publicado em 29/03/2013 às 12:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Delcídio diz ser alvo de escutas telefônicas e critica sepultamento de CPI

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Midiamax

Via twitter, o senador Delcídio do Amaral (PT) disse, na noite de quarta-feira (28), ser alvo de escutas telefônicas e aproveitou para criticar a decisão dos vereadores de Campo Grande de sepultar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar denúncias de desvio de verba pública em hospitais.

“Voltei a ser líder de audiência em escutas telefônicas. A turma do atraso me monitora em tudo. O tempo deles tá acabando”, escreveu o senador. Um dia antes, ele lamentou decisão dos vereadores da Capital e aconselhou o prefeito Alcides Bernal (PP) a se cuidar.

“Em Campo Grande-MS, sepultaram a CPI da Saúde. Quem perde é a população”, avaliou. “Pelo jeito, são grandes os laços da ‘antiga oposição’ com a administração anterior”, completou. “Te cuida, Alcides!”, concluiu, provavelmente se referindo ao fato de o vereador Alex do PT, líder do prefeito na Câmara, não ter assinado pela criação da comissão.

Biruta de aeroporto

Nesta quinta-feira (29), Delcídio voltou a repercutir a polícia sul-mato-grossense em sua página no twitter. “Em MS, tem caboclo na política parecendo biruta de aeroporto. Tá faltando bússola!”, analisou.

Diante da suposta confusão, ele avalia que a ministra Relações Institucionais, Ideli Salvatti, precisara de “intérprete” em passagem prevista para a próxima segunda-feira (1), em Campo Grande.

“Na sua visita, na próxima semana, a Campo Grande-MS a ministra Ideli precisará de intérprete pra tentar entender a Babel que se transformou a política em MS pra 2014. Vai ser difícil!”, comentou.

Coincidência ou não, ontem, após admitir em Corumbá a força eleitoral de Delcídio, o governador André Puccinellli (PMDB) falou em de fazer tudo para derrotá-lo na corrida pelo Governo do Estado. Neste sentido, deixou de lado o período de críticas aos tucanos e voltou a cogitar a reaproximação com o PSDB, do deputado federal Reinaldo Azambuja.

O vai e volta de opiniões de Puccinelli é o mesmo quando o assunto é sua aposentadoria. Em alguns momentos, ele repete a intenção de pendurar as chuteiras para cuidar dos netos, em outros, até cogita concorrer à Prefeitura de Campo Grande, para, horas depois, garantir que tudo não passa de “especulação”.

Entre as lideranças políticas, a divergência de opiniões se destaca. No PT, uns defendem aliança com o PMDB e outros com o PSDB. A divisão se repete entre os tucanos e peemedebistas.