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26/07/2022 às 16:13, Atualizado em 26/07/2022 às 17:09

Defesa de Marquinhos diz que junta documentos para provar armação

Advogadas de defesa afirmam que o cliente não tem participação em crimes

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Foto: Marcos Codignola

Advogadas Andrea Flores e Rejane Alves que fazem a defesa de Marquinhos Trad (PSD), realizaram coletiva de imprensa nesta terça-feira (26), em Campo Grande, e disseram que a equipe está juntando documentos para provar que as denúncias de assédio sexual contra o cliente são ações de armação política.

Segundo, as advogadas de defesa, são dois contextos que estão sendo alvos de investigações da Polícia Civil. O primeiro deles diz respeito a uma viagem envolvendo três mulheres para uma festa do interior, e o segundo é o que ele se envolveu em relação sexual com duas mulheres.

“O inquérito versa sobre a investigação de quatro pessoas, não só sobre a pessoa de Marquinhos. Ele não teve participação na viagem”, diz a defesa, que indica que das quatro mulheres, duas tiveram relação sexual consentida com o ex-prefeito.

A defesa afirma que a primeira mulher conheceu Marquinhos em 2020 e manteve relação sexual consentida, assim como a segunda mulher.

Ainda conforme a defesa, a terceira mulher que imputa envolvimento sexual não chegou a ter contato com Marquinhos e a quarta diz que nem o conhece pessoalmente. “Quatro mulheres foram ouvidas, duas vezes. Nem todas se colocam como vítimas do prefeito”.

Elas argumentaram ainda que a Polícia Civil tratou o caso dele forma diferente dos demais, e que o vazamento visou atingir somente a figura de Marquinhos Trad, uma vez que só o nome dele vazou.

O pedido de busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico foi indeferido pela Justiça.

Juntam provas

Flores e Alves disseram à imprensa que estão juntando todas as provas que inocentam o cliente, e que tiveram acesso aos autos na última sexta-feira à tarde. E que tiveram acesso ao PIX que uma delas recebeu pra poder fazer a denúncia.

As advogadas citam ainda que há a contratação de uma cafetina por adversários políticos a fim de induzir garotas de programa para afirmarem que tiveram relação sexual com Marquinhos. Elas disseram ainda que outras mulheres foram chamadas para realizarem denúncias em troca de dinheiro e negaram.

Os advogados também afirmam que já possuem acesso a essas provas.

Canal de denúncias

A defesa de Marquinhos Trad criou um canal de denúncia para que as mulheres cooptadas para fazerem “as denúncias falsas” ajudem no processo, em favor do cliente.

As advogadas garantiram que vão proteger a identidade delas. E deixaram o contato: 67 99968-5685 para receber informações.

“As vítimas não possuíam relação hierárquica com Marquinhos, logo, não há o crime. O Marquinhos confirma que conhece duas das vítimas e manteve relação sexual consensual. Nós só tivemos acesso ao inquérito das quatro primeiras vítimas, e não temos ciência e acesso de novas denúncias/vítimas.”

Sem cargos na prefeitura

A defesa enfatizou que às duas mulheres que tiveram relação sexual com Marquinhos não faziam parte do quadro de servidores da prefeitura. E afirma que a primeira delas, em 2020 passou em um processo seletivo, mas não assumiu. Em 2021 essa mesma mulher assumiu um cargo no PROINC, mas a defesa diz que isso não tem relação a prefeitura

A segunda mulher que teve relação sexual com Marquinhos não teve nenhum cargo na prefeitura, diz a defesa.

As advogadas Andrea Flores e Rejane Alves finalizaram a coletiva dizendo que Marquinhos ainda não foi chamado pela delegacia para ser ouvido, e que as denunciantes têm entre 30 e 31 anos.

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