Buscar

05/09/2017 às 07:37, Atualizado em 05/09/2017 às 10:40

Defesa de Gerson Claro pedirá anulação de operação do Gaeco

Ex-diretor do Detran também era 'secretário especial', cargo pouco conhecido.

Cb image default
Gerson Claro, ex-diretor do Detran - Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

O advogado André Borges, defensor do ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) Gerson Claro Dino, pedirá hoje a anulação da Operação Antivírus, desencadeada pelo Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na semana passada.

Manobra da administração estadual, em 2015, deu a Claro, além da diretoria do Detran, o cargo de “secretário especial”, na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), posição que lhe garante foro privilegiado (o direito de ser julgado em instância superior).

“Ele deveria ser investigado somente com autorização do Tribunal de Justiça”, afirmou Borges.

O advogado informou que direcionará o pedido de anulação a várias autoridades: o juiz José Mário Esbalqueiro Júnior, que mandou prender Claro preventivamente na semana passada; ao desembargador Luiz Cláudio Bonassini, relator da Operação Antivírus; ao procurador-geral de Justiça, Paulo Passos; e também aos promotores do Gaeco.

Conteúdo - Correio do Estado

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.