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05/06/2022 às 09:02, Atualizado em 04/06/2022 às 19:57

Datafolha: identificação de brasileiros com esquerda é maior do que com direita

Em comparação com 2017, o reconhecimento com a esquerda aumentou 9 pontos porcentuais, enquanto direita caiu 6

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Divulgação

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sábado, 4, indicou que a identificação dos brasileiros com a esquerda cresceu e chegou ao maior índice histórico desde o início da pesquisa, em 2013.

De acordo com o mais recente levantamento, 49% da população afirmou identificar-se com esse espectro ideológico (esquerda e centro-esquerda), enquanto 34% se identificaram com a direita e centro-direita. O centro, por sua vez, conta com 17%.

Agregador de pesquisas

Na última pesquisa com esse questionamento, realizada em 2017, os índices estavam mais próximos. A esquerda atraia 41% da população e a esquerda, 40%.

O levantamento ouviu 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades do País e foi desenvolvida com base em várias perguntas a respeito de temas que dividem as duas posições ideológicas, como armamento, drogas, impostos e homossexualidade.

A partir das respostas aos temas, o instituto determinou uma pontuação e separou os entrevistados em uma escala definida pelo próprio Datafolha.

Considerando temas de comportamento e economia, 17% das pessoas se identificaram com esquerda, 32% com a centro-esquerda, 17% com o centro, 24% com a centro-direita e 9 com a direita. O estudo tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou menos.

Em 2013, a esquerda registrava 10%, e a centro-esquerda 31%. O centro tinha 20%, enquanto a centro-direita registrava 29% e a direita 10%. Os dados apontam crescimento na esquerda e redução tanto no centro quanto na direita.

A pesquisa mostrou também que de cada dez brasileiros, oito disseram que a homossexualidade deve ser aceita por toda a sociedade. Em 2017, esse número estava em 74% e no levantamento mais recente chegou a 79%. Por outro lado, a ideia de que a homossexualidade deve ser desencorajada reduziu de 19% para 16%. 6% não opinaram no estudo.

Conteúdo - Estadão

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