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30/04/2021 às 09:00, Atualizado em 29/04/2021 às 22:42

Com reforma aprovada, governo confirma confirma Matogrosso e de Paula em novas secretarias

Apesar de ter sido ventilado nomes de outras legendas, o PSDB decidiu ocupar os novos cargos com tucanos

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Foto: Chico Ribeiro/Governo de MS

Após aprovação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) do projeto de reforma do governo Reinaldo Azambuja, os nomes que assumiram as duas secretarias já foram anunciados.

O presidente estadual do PSDB, Sérgio de Paula, voltará ao comando da reativada Casa Civil.

Já João Cesar Mato Grosso deixará o cargo de vereador de Campo Grande para assumir a também reativada Secretaria de Cultura e Cidadania.

As mudanças ainda preveem o deslocamento da Consultoria Legislativa da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica para a Governadoria.

Apesar de terem sido ventilados nomes de outras legendas, o que poderia aglutinar aliados visando as eleições de 2022, o PSDB decidiu ocupar os cargos com figuras da casa.

Porém, a estratégia fez parte de acordos para aglutinar aliados e afastar possíveis adversários em 2022.

Por exemplo, com a saída de Matogrosso da Câmara, o primeiro suplente do PSDB para a vereança é Ademir Santana, que acabou sendo rejeitado nas urnas e não reeleger no pleito passado.

O ex-vereador é aliado do prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD). Esses acordos, segundo fontes ouvidas pelo Correio do do Estado, serviram para deixar “o jogo empatado” com o mandatário do segundo maior Executivo do Estado.

A ideia dos tucanos é tentar buscar apoio de seus possíveis adversários para a campanha ao governo do estado em 2022.

Ao Correio do Estado, de Paula afirmou que a intenção do projeto é realinhar as políticas públicas, buscando ações mais efetivas de afirmação da cidadania e atenção às chamadas minorias.

Além disso, a expectativa é estreitar ainda mais as relações com os Poderes Legislativos nas esferas federal, estadual, bem como o os Executivos municipais.

“O Estado chegou a um estágio de desenvolvimento que desencadeou muitas demandas por programas e projetos que precisam de recursos públicos federais, regulamentações e até investimentos em parceria com o setor privado. A reorganização administrativa dá condições para avançar nas políticas públicas”, disse.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em Mato Grosso do Sul existe uma certa urgência no atendimento das demandas dessa demandas pela população.

"Principalmente na área social e isso exige articulações políticas mais estreitas entre o governo, os legislativos municipal, estadual e o Congresso Nacional, além do Governo Federal”, explicou.

Sérgio de Paula também reforçou que a volta da Secretaria de Cidadania e Cultura é uma demanda de muitos setores da sociedade e com o programa de auxílio emergencial estadual, o Mais Social, ela se torna fundamental neste momento.

Nesse momento em que atravessamos a maior crise pandemica da história do país e do nosso Estado, o aprimoramento das políticas públicas voltadas à cultura e aos mais vulneráveis é fundamental.”

E complementou dizendo que, “além disso, o setor cultural foi um dos mais atingidos econômica devido às medidas de restrição, ou seja, uma secretaria voltada a esse setor pode viabilizar projetos que irão contribuir para a retomada financeira, quando começarmos a volta à normalidade.”

Com informações do Correio do Estado

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