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28/02/2024 às 09:00, Atualizado em 27/02/2024 às 19:23

Assembleia apela à política para tentar destravar obras na Ponte Bioceânica

Investigações da Receita Federal apontaram para estocagem e utilização de "insumos sem comprovação de compra no mercado interno ou regular importação", o que os deputados criticaram e chamaram de "excesso de zelo"

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Reunião apontou para um possível "Termo de Reciprocidade" justamente para descomplicar essas questões aduaneiras - Reprodução/Luciana Nassar/ALEMS

Após reunião envolvendo representantes do Governo do Estado, do Consórcio Pybra e da Frente Parlamentar para o Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica na manhã desta terça-feira (27), a Assembleia Legislativa deve apelar para a "boa e velha" política para tentar destravar as obras da ponte que foram paralisadas pela Receita Federal.

Como informado pelo coordenador da Frente Parlamentar, o deputado Zeca do PT, uma reunião com o Ministério das Relações Exteriores, Casa Civil e Receita Federal foi marcada para o próximo dia 06, em Brasília.

Como abordado pelo Correio do Estado, em 13 de dezembro a Operação Ponte Segura da Receita Federal fiscalizou as obras do trecho que deve ligar o município sul-mato-grossense de Porto Murtinho à cidade paraguaia de Carmelo Peralto.

Nessa ocasião, a Receita apontou suspeitas fundadas quanto à prática de contrabando e descaminho, o que indicava uso e estocagem de insumos sem a devida comprovação de compra em mercado interno, ou sequer de importação regular, como estabelece a legislação brasileira.

É importante ressaltar que todo e qualquer material para construção da ponte internacional, pode ser feita tanto do lado brasileiro quanto no Paraguai.

Ainda assim, nas palavras do próprio coordenador da Frente Parlamentar, a ação foi classificada como um "excesso de zelo da Receita Federal".

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