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21/03/2019 às 08:33, Atualizado em 20/03/2019 às 22:45

Aprovação a Jair Bolsonaro cai 15 pontos em dois meses, diz Ibope

Pesquisa foi realizada no mês de março, em diferentes regiões do Brasil, ouvindo 2.002 entrevistados.

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Ibope divulgou avaliação da popularidade de Jair Bolsonaro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A aprovação do governo Jair Bolsonaro (PSL) caiu 15 pontos percentuais nos últimos dois meses.

É o que aponta a pesquisa realizada pelo Instituto Ibope, que avaliou a popularidade do presidente da República.

De acordo com o levantamento, quem considera a administração boa ou ótima era de 49% em janeiro e agora está com 34% em março.

Segundo a pesquisa, divulgada no jornal Folha de São Paulo, no mês de fevereiro a popularidade de Bolsonaro chegou a 39%, caindo dez pontos (percentuais) em um mês. O saldo do presidente ainda é positivo, pois apenas 24% dos entrevistados consideram sua gestão ruim ou péssima.

A pesquisa ainda diz que 34% dos entrevistados consideram a gestão regular e 8% não souberam opinar. A reportagem da Folha fez uma comparação do desempenho de Bolsonaro em relação aos presidentes antecessores. Neste quesito, o começo dele está abaixo dos demais.

Nos primeiros meses dos mandatos de Dilma Rousseff (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PRN) e Luís Inácio Lula da Silva (PT) tiveram índices de aprovação superiores a Bolsonaro, tendo a popularidade abalada apenas nos segundos mandatos.

Bolsonaro empata apenas com o ex-presidente José Sarney (MDB), que em março de 1987, também tinha 34% de aprovação, quando ele já tinha dois anos de mandato. Segundo a reportagem, Fernando Henrique teve o mesmo percentual em maio de 1997, dois anos e três meses de governo.

A pesquisa ainda aponta que 49% dos entrevistados confiam na gestão de Bolsonaro, enquanto que em janeiro este índice era de 62%, uma queda de 13 pontos percentuais. Já a “desconfiança” aumentou de 30% para 44% nestes dois meses.

Público – Os entrevistados que mais aprovam a gestão de Bolsonaro são aqueles com renda acima de cinco salários mínimos, que se declara branco, além de serem evangélicos e moradores da região Sul e Centro-Oeste.

Já as avaliações negativas aparecem mais em pessoas que moram em cidades com mais de 500 mil habitantes e nos municípios que ficam na periferia nas regiões metropolitanas. O Ibope ouviu 2.002 entrevistados, entre os dias 16 e 19 de março, em todas as regiões do Brasil.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.

Fonte - Agência Brasil

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