O jovem Guilherme Brites Castilho, de 25 anos, conhecido como “Chicão”, morreu na madrugada deste sábado (25) após três dias internado na UTI do Hospital da Vida, em Dourados. Ele havia sido baleado na cabeça e no pescoço durante um atentado ocorrido na última quarta-feira (22), na Rua Projetada D, no Bairro Estrela Porã.
Com a morte da vítima, segundo o Dourados Agora, o caso, que antes era investigado como tentativa de homicídio, passou a ser tratado como homicídio pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil.
Segundo as investigações, dois homens em uma motocicleta se aproximaram de Guilherme e efetuaram os disparos. Um dos suspeitos, venezuelano de 29 anos, foi preso na quinta-feira (23), apontado como o piloto da moto usada no crime.
Mesmo detido, o estrangeiro nega envolvimento, mas os policiais afirmam possuir provas consistentes que o ligam diretamente à ação. O atirador, responsável pelos disparos, continua foragido.
Motivação e erro de alvo
As apurações do SIG indicam que Guilherme não era o alvo original do atentado. A execução teria sido ordenada de dentro de um presídio em Campo Grande, como parte de uma disputa entre facções criminosas.
De acordo com a polícia, os criminosos teriam errado o alvo, resultando na morte de uma pessoa sem relação direta com o conflito.
Por motivos de segurança e para não prejudicar as investigações, o nome do verdadeiro alvo e detalhes da ordem de execução não foram divulgados.
O SIG de Dourados segue com as investigações para localizar o autor dos disparos e esclarecer completamente a dinâmica do crime, que reforça o cenário de violência associada a facções na região de fronteira.







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