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06/01/2018 às 15:01, Atualizado em 06/01/2018 às 11:11

Trabalhador morre após ser atacado por enxame de abelhas africanas

Outras duas pessoas ficaram feridas.

Um homem de 65 anos, identificado como Roberto Luiz Carrasco, morreu na última quinta-feira (04) após ser atacado por um enxame de abelhas as margens da BR-163, no município de Sonora.

Conforme o Coxim Agora, Roberto trabalhava em uma empresa terceirizada da concessionária CCR MSVia, que administra a rodovia e realizava o serviço de limpeza nas margens da BR-163, em um trecho próximo a Sonora. Durante o serviço, a vítima bateu sem ver em uma caixa de abelha africana e recebeu inúmeras picadas.

Além da vítima, outras duas pessoas ficaram feridas durante o ataque das abelhas, uma delas ainda se encontra internada em estado grave.

Roberto foi encaminhado ao Hospital Rachid Saldanha Derz, em Sonora, mas não resistiu a grande quantidade de toxinas injetadas pelas abelhas e veio a óbito.

O corpo da vítima foi translado para o IML (Instituto Médico Legal) de Coxim e liberado para a família realizar o velório que acontece na capela da Pax São Marcos.

Abelhas africanas

São muito mais agressivas que suas irmãs europeias. As africanas atacam em número maior e em apenas 30 segundos são capazes de injetar oito vezes mais toxinas em suas pobres vítimas. “Durante milhares de anos, por influência do meio ambiente, as características genéticas e comportamentais das abelhas africanas foram se diferenciando das europeias, que são muito mais mansas e fáceis de domesticar”, afirma o biólogo Osmar Malaspina, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Acredita-se que o modo agressivo como os nativos africanos retiravam o mel, ateando fogo nas colônias, teria provocado a formação de um espírito tão guerreiro na espécie. Assim, as abelhas africanas ficaram tão preparadas para a autodefesa que percebem vibrações no ar a 30 metros de distância e já se sentem ameaçadas quando alguém chega a menos de 15 metros da colmeia. Quando atacam, podem perseguir sua vítima por mais de 1 quilômetro.

De tão perigosas, passaram a ser conhecidas em todo o mundo como abelhas assassinas.

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