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10/06/2020 às 08:42, Atualizado em 09/06/2020 às 22:46

Tenente da PM envolvido em morte de professora é solto com tornozeleira

Stein era comandante da PM em Ribas do Rio Pardo. Perdeu a função e foi transferido para a Capital depois do acidente de trânsito.

A juíza Eucélia Moreira Cabral, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, concedeu liberdade, com restrições, ao segundo-tenente da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul Alexander Nantes Stein, 32 anos, preso desde 30 de maio, quando envolveu-se em acidente que provocou a morte da professora Suellen Villela Brasil, na Avenida Gury Marques, em Campo Grande. Ele vai pagar fiança de R$ 10,4 mil, ficar sob monitoramento de tornozeleira e não poderá sair à noite.

Em atendimento ao pedido da defesa, a cargo do advogado Pedro Paulo Sperb, a juíza entendeu que não há mais necessidade de manter o oficial preso durante o andamento do processo. Além das condições já citadas para a revogação da prisão, ela também determinou que o oficial seja afastado do trabalho nas ruas.

Stein era comandante da PM em Ribas do Rio Pardo. Perdeu a função e foi transferido para a Capital depois do acidente de trânsito.

O oficial já foi processado por homicídio culposo, em razão da morte de jovem de 24 anos, com disparo considerado acidental da arma usada por ele, durante festa. A decisão da juíza desta terça-feira (9) avalia que esse fato anterior, de 2012, não pode contar em “desfavor” do PM por ter havido a chamada suspensão do processo.

Como se trata de crime em que é possível fazer uma espécie de acordo com a justiça, como ocorreu, a punição é extinta e a pessoa continua sendo primária, caso cumpra todas as condições determinadas.

Investigação –O acidente está sendo investigado na 4ª Delegacia de Polícia Civil. O último andamento divulgado indica que o tenente dirigia em velocidade de 120 a 125 km/h quando bateu na traseira do carro conduzido por Suellen, também de 32 anos.

Alexandre Nantes responde por homicídio culposo na direção de veículo automotor com o agravante de embriaguez ao volante.

Na quinta-feira passada (4), quando prestou depoimento, admitiu ter bebido três cervejas long necks quando aconteceu a colisão, na traseira do Clio em que estava a professora. Disse que ingeriu a bebida alcóolica na hora do almoço e depois passou a tarde e início da noite sem beber.

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