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13/04/2024 às 09:29, Atualizado em 12/04/2024 às 22:51

Suposto roubo ocorrido durante programa sexual é elucidado

A vítima, 30, disse que combinou um programa com um transexual, de 28 anos, e que logo após o término da relação, teria sido ameaçado

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Divulgação

Nesta sexta-feira (12), a Polícia Civil, por intermédio da DERF (Delegacia Especializada de Repressão de Roubos e Furtos) elucidou um suposto crime de roubo que teria ocorrido durante programa sexual, na Vila Planalto, em Campo Grande.

Segundo apurado, na madrugada do último dia 10, foi registrado um boletim de ocorrência de roubo, na Depac/Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

A vítima, 30, disse que combinou um programa com um transexual, de 28 anos, e que logo após o término da relação, teria sido ameaçado e obrigado a realizar transferência bancária, além de entregar todo o valor que possuía em sua carteira, totalizando prejuízo de cerca de R$ 1,4 mil.

Após o registro na Depac, a vítima acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local onde teria encontrado a pessoa de R.C.S. (28), que se identificava como A.L., e lá orientou que A.L. devolvesse a transferência bancária feita irregularmente para o solicitante, o que foi atendido.

Ocorre que a DERF, através de sua análise criminal diária, verificou o boletim de ocorrência e conseguiu ao longo do dia, qualificar e conduzir a vítima, testemunha e suposta autora, para prestarem esclarecimentos na delegacia.

Já na DERF, os envolvidos foram acareados, possibilitando identificar que em verdade, o fato não se tratava de um roubo, mas sim do crime de exercício arbitrário das próprias razões, uma vez que durante o programa sexual ajustado entre as partes, houve um desentendimento quanto aos termos da relação, o que fez com que A.L. alterasse o valor cobrado inicialmente. Porém, diante da recusa da vítima, ela o obrigou a pagar novo valor.

A vítima, sentindo-se lesada por ter que pagar mais do que o dobro do valor contratado, procurou uma Delegacia de Polícia, entretanto, não contou a história toda. Assim, R.C.S. foi indiciado pelo crime correspondente, e após todos serem ouvidos, foram liberados.

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