Publicado em 31/10/2019 às 13:30, Atualizado em 31/10/2019 às 09:20

Sul-mato-grossense que matou esposa no PR havia sido preso por agressão

À época a justiça concedeu medida protetiva para a vítima, mas Leonisse pediu a revogação da decisão.

Redação,
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Foto de quando Leonisse estava grávida da única filha do casal. (Foto: reprodução rede social).

O sul-mato-grossense André Luis Perrinchelli Cavalheiro, que se matou em um hotel no Paraná, na terça-feira (30) já havia sido preso em outubro do ano passado após ter agredido a sua esposa, a psicóloga Leonisse Micheli Kobelnik, de 31 anos.

Antes de cometer suicídio, André matou Leonisse esfaqueada na residência do casal em Ivaí (PR).

Conforme o delegado de Imbituva (PR), Luiz Gustavo Timossi que acompanha o caso à época da prisão a justiça concedeu uma medida protetiva para a vítima. “Mas os dois reataram o relacionamento e ela pediu a revogação da decisão”, comentou.

André Luis havia sido autuado pelos crimes de agressão e ameaça, no dia 28 de outubro de 2018, exatamente um ano antes de assassinar a esposa.

Crime brutal

Leonisse Micheli Kobelnik foi encontrada amordaçada e com vários ferimentos de faca na manhã de ontem, na casa que morava com a família no município de Ivaí, no Paraná, após um parente ligar para a polícia de denunciar André.

Por telefone a testemunhas contou que o marido da psicóloga deixou a filha do casal com ela, em Ponta Grossa (PR), e estava visivelmente transtornado. A cidade fica a 92 quilômetros do local do assassinato.

Pouco depois, André divulgou fotos da esposa morta em conversas de WhatsApp e ainda invadiu o acessado o Facebook da mulher, onde publicou fotos íntimas de Leonisse e outras imagens de conversas da vítima em aplicativo de troca de mensagens.

Nas redes sociais, ele afirmou que a mulher tinha um relacionamento extraconjugal. Contudo, durante a noite ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça em um hotel de Ponta Grossa.

Com informações do Campograndenews.