O sargento da Polícia Militar Ricardo Campos Figueiredo, de 42 anos, pediu exoneração do cargo de confiança que exercia na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul (Segov-MS). Ele é um dos 21 investigados na Operação Oiketikus, que apura casos de corrupção dentro da PM. Decreto com exoneração dele foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (21).
Figueiredo, que já atuou no Departamento de Operações de Fronteira (DOF), foi promovido duas vezes por “ato de bravura” e era segurança da governadoria. Eles e outros policiais são investigados pela cobrança de propina de contrabandistas para facilitar o trânsito em rodovias estaduais e na distribuição em municípios.
As investigações apontaram que eles também tentavam dificultar a atuação de outras forças de segurança na investigação desse tipo de crime. As rotas que os investigados atuavam tinham ligação com a Bolívia e o Paraguai.
HABEAS CORPUS
Figueiredo foi preso na quarta-feira (16), durante ação da Operação Oiketikus, deflagrada pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
No dia 19 ele recebeu habeas corpus concedido pelo desembargador Paschoal Carmello Leandro.
A decisão foi tomada com base em alguns critérios como "ai ocupação lícita do militar, o fato de ele ter família constituída, endereço fixo e não registrar antecedentes que maculem a sua conduta como cidadão de bem", e por isso mereceria "o direito de ter a sua custódia preventina substituída por medidas cautelares".
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