Os quatro trabalhadores resgatados em fazenda do Pantanal em condições análogas à de escravos não tinham água potável, alojamentos ou alimentação adequada. Eles moravam em barracos improvisados com lona e assavam os alimentos em cupinzeiros. As informações são da assessoria da Polícia Rodoviária Federal.
Segundo a PRF, os homens foram encontrados depois de denúncias. Eles atuavam em jornada exaustiva e sem direitos trabalhistas. Outro problema era o isolamento, já que a propriedade onde estavam é de difícil acesso.
O resgate deles foi feito, na quarta-feira (8), depois de operação conjunta de combate ao trabalho escravo, realizada pela Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar Ambiental (PMA), Polícia Civil, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho.
PROCEDIMENTOS
Inquérito policial sobre o caso foi aberto na Delegacia da PF de Corumbá e o MPT está fazendo levantamento preliminar para instauração de inquérito civil a fim de averiguar os fatos.
O nome da propriedade rural onde os trabalhadores foram encontrados não foi divulgado.
Esta operação foi batizada de “Shemot”, em referência ao "Êxodo Bíblico".
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