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18/09/2019 às 14:30, Atualizado em 18/09/2019 às 12:00

Projeto Florestinha realiza Educação Ambiental para 1.000 alunos na semana da árvore

Os trabalhos iniciaram-se na Escola Municipal Maestro João Correa Ribeiro.

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Divulgação

Dia 21 de setembro é o dia Internacional da Árvore e a PMA, por meio do Projeto Florestinha, iniciou nesta terça-feira (17), até o dia 20 de setembro, trabalhos de Educação Ambiental para alunos de cinco escolas públicas e privadas na Capital.

Os trabalhos iniciaram-se na Escola Municipal Maestro João Correa Ribeiro. Durante esta semana serão atendidos aproximadamente 1.000 alunos. A metodologia da Educação Ambiental realizada pelo Projeto é executada em forma de oficinas didáticas, com as seguintes temáticas:

Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos.

Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais(empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc.

Oficina de fauna.

Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc.

Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos.

Casa da Energia -Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso.

Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.

Oficina sobre conservação do solo, com palestra sobre solos e a importância da cobertura vegetal na proteção dos solos.

Ao final dos trabalhos são entregues aos professores folhetos patrocinados pela empresa MS GÁS, com os temas discutidos nas oficinas, para que eles deem continuidade às informações, por meio da Educação Ambiental formal. A ideia é que os alunos entendam que o ambiente é um sistema complexo e interativo, em que qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeira, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano.

A PMA investe em Educação Ambiental, por entender a necessidade de formar multiplicadores na busca da tão esperada transversalidade do tema Educação Ambiental, pois sabe que a prevenção por meio da Educação é o caminho para a proteção dos recursos naturais em todo o mundo. Nas escolas, a difusão das ideias é mais fluente e rápida, pois, se se quer mudar cultura, faz-se por meio das crianças e adolescentes. O resultado virá em um futuro próximo, pois essas crianças e adolescentes estarão em pouco tempo comandando os mais altos postos da Política Estadual, Federal e de outros poderes, ou se não, poderão ser simplesmente os cidadãos que conservarão os recursos naturais, sabedores da importância destes recursos para a vida no planeta.

Só por meio da Educação Ambiental as infrações e crimes ambientais diminuirão. A repressão sempre será necessária em virtude da ganância humana, mas com este trabalho a necessidade de reprimir será sempre menor e consequentemente a geração atual e futura desfrutará de um meio ambiente equilibrado e melhor qualidade de vida.

Os trabalhos educacionais executados pelas crianças e adolescentes do Projeto Florestinha, de certa forma, atingem melhores objetivos aos trabalhos executados diretamente pelos policiais, pois há menos resistência e mais abertura dos estudantes com relação à discussão dos temas, com as crianças e adolescentes do Projeto. Só no ano passado, o Projeto atendeu 40.712 alunos na Capital e interior.

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