Publicado em 10/03/2020 às 14:00, Atualizado em 10/03/2020 às 16:30

Porto Primavera: motorista é sequestrado e tem carro alugado roubado

Ele conduzia um Jepp Compass e afirma ter sido abordado por homens que falavam “castelhano” no Porto Primavera.

Redação,

Motorista de 28 anos que conduzia um Jepp Compass prateado e alugado, segundo denunciou, e vinha de Londrina (PR) para Campo Grande, contou à polícia ter sido sequestrado, durante a segunda-feira (9), próximo ao distrito da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, na divisa entre o Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

À polícia, ele conta ter parado próximo à cidade de Rosana (SP), na região do distrito, para ajustar o GPS e nesse momento, veículo que ele disse não se recordar ser um “Jeta ou Voyage”, de cor branca, parou ao lado do carro onde estava e com três homens armados.

Ele afirma que dois dos três autores desceram do veículo com arma de fogo nas mãos e fizeram com que ele fosse para o branco traseiro do carro dos sequestradores e vestisse um capuz. Ele afirma ter sido detido, mas não amarrado. Enquanto um dirigia, segundo ele, outros dois ficam ao lado da vítima no banco traseiro.

Ele declarou à polícia que o motorista dirigiu por muito tempo “e que falavam linguagem diferente, estrangeira, que parecia castelhano”. A vítima também contou ter sido deixada em local de entrada de fazendas, junto com um dos autores e que depois, um veículo chegou ao local e buscou o sequestrador.

Só então, disse à polícia, tirou o capuz e ao ver onde estava, caminhou por, aproximadamente, 10 minutos até a rodovia, onde conseguiu carona e foi deixado na rodoviária. Conforme apurou o Campo Grande News, ele foi deixado em matagal próximo à BR-163, e caminhou até a rodovia.

Ele disse que os homens também levaram seu celular e que a pessoa que o ajudou o deixou na rodoviária da Capital. À polícia, a vítima contou morar em Campo Grande no Bairro Jardim São Bento.

Ele destacou que a abordagem “foi muito rápida” e que por isso, “não conseguiu memorizar detalhes físicos dos autores”. O horário em que o sequestro teria ocorrido também não foi detalhado pela vítima, que afirma ter sido levada no carro dos sequestradores “durante muito tempo”, já que ao sair do veículo “na entrada de fazendas”, “estava muito quente e com muito sol”.

Depois da carona, disse, chegou a Campo Grande em, aproximadamente, 30 minutos. Ao denunciar o caso à polícia, ele contou ter ligado para a empresa de locação de veículos, para conseguir a placa, mas que não foi possível localizar o cadastro do carro. O caso foi registrado como roubo majorado e denunciado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central.