Publicado em 09/09/2016 às 20:00, Atualizado em 09/09/2016 às 22:22

Policial vítima de atentado teve irmão assassinado dois dias antes

Ele, pistoleiro e dois alunos ficaram feridos em tiroteio nesta sexta-feira (9)

Redação,

Vítima de atentado, na manhã de hoje, o suboficial da Polícia Nacional do Paraguai Samuel Riquelme Escobar, de 39 anos, teve o primo, Julio César Riquelme Gómez, assassinado na quarta-feira (7), também em Pedro Juan Caballero, fronteira do Paraguai com Brasil. O policial segue internado, mas não corre risco de morte. Além dele, pistoleiro e dois estudantes se machucaram durante o tiroteio.

Segundo informações da imprensa local, o atirador Bernardo Agusti Paniagua,26, que, conduzia motocicleta acompanhado de outro pistoleiro, está internado em estado grave. Ele foi atingido por tiro na cabeça, disparado pelo policial, e deve passar por cirurgia. Os estudantes foram liberados logo depois do atendimento.

Tanto o mandante quanto o autor dos disparos contra o comerciante Júlio Cesar Riquelme Gomez já haviam sido identificados pela polícia. Com medo, o criminoso teria encomendado também a morte do policial.

OS CRIMES

Suboficial da Polícia Nacional do Paraguai, Samuel Riquelme, pistoleiro Bernardo Augusti Paniagua, de 26 anos, e dois alunos que saíam da escola ficaram feridos em tiroteio que aconteceu às 11h45 de hoje, no Bairro Virgem de Caacupe, em Pedro Juan Caballero, região de fronteira do Paraguai com Brasil.

O policial transitava em seu veículo modelo Gol, quando foi surpreendido por Bernardo, que estava acompanhado por comparsa que conseguiu fugir.

Bernardo conduzia motocicleta, ocupada também pelo comparsa que fugiu depois de efetuar vários disparos de pistola calibre .9 milímetros contra Samuel. Policial reagiu ao ataque e atirou contra a dupla, acertando o condutor da moto.

Dois alunos que saíam da escola também ficaram feridos no tiroteio.

Na quarta-feira (7), o primo do policial, Julio Cesar Riquelme Gomes, 30 anos, foi executado a tiros de pistola calibre .9 milímetros, no lava a jato do qual era proprietário.

A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por ajuste de contas do crime organizado que atua na região de fronteira.