Publicado em 26/09/2020 às 16:00, Atualizado em 26/09/2020 às 13:10

Polícia Militar Ambiental de Cassilândia autua infratora em R$ 11 mil por degradação de área protegida e por exploração ilegal de madeira

A infratora foi autuada administrativamente por danificar área considerada de preservação permanente

Redação,
Cb image default
Divulgação

Policiais Militares Ambientais de Cassilândia realizavam fiscalização nas propriedades rurais do município de Inocência ontem (25) à tarde e autuaram uma proprietária rural por degradação de matas ciliares de córrego e exploração ilegal de madeira. Durante a vistoria na fazenda localizada à rodovia MS 316, a 68 km da cidade de Inocência, a equipe verificou inicialmente no local 20 árvores de grande porte derrubadas recentemente sem autorização ambiental.

As toras de madeira retiradas da exploração ilegal estavam sendo transformadas em palanques para cerca e tábuas, que eram utilizados na construção de um mangueiro. Foram apreendidas 62 palanques e 245 tábuas, medindo 17 m³ de madeira, sendo que algumas já estavam fixadas na obra. Também a motosserra utilizada na exploração ilegal não possuía documentação e foi apreendida.

Na propriedade, os Policiais perceberam ainda que a proprietária também criava gado afetando áreas protegidas de matas ciliares de um corpo d’água que corta a propriedade (Área de Preservação Permanente – APP). A área de 1 hectare era utilizada para dessedentação e forrageamento do rebanho e já estava degradada devido a retirada de parte da vegetação e o pisoteamento do gado iniciava processos erosivos de margens e assoreamento do córrego. As atividades foram interditadas e a proprietária rural foi notificada a retirar o gado das áreas de matas ciliares.

A infratora (84), residente em Inocência, foi autuada administrativamente por danificar área considerada de preservação permanente (matas ciliares), por exploração ilegal de madeira e pela motosserra ilegal e foi multada em R$ 11.000,00. Ela também poderá responder pelos crimes ambientais, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão.