Policiais Militares Ambientais de Bataguassu, que trabalham na operação Semana Santa, realizam fiscalização fluvial nos rios Paraná, Pardo e afluentes e acampamentos às margens dos rios, nos municípios de Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Anaurilândia e Bataguassu, desde o início da operação, na terça-feira (7), às 12h00 e prenderam até o momento, dois pescadores por pesca predatória e apreenderam 42 redes de pesca, medindo 2.300 metros, além de embarcação, motor de popa e pescado.
Dois infratores, residentes em Presidente Epitácio (SP), foram surpreendidos na quinta-feira (9), quando iniciavam uma pescaria ilegal e estavam em uma embarcação no rio Pardo, no município de Bataguassu, passando arrastão com redes de pesca (petrechos proibidos). 5 kg de pescado que estavam vivos nas redes foram soltos e foram apreendidos o barco e o motor de popa, bem como 18 redes de pesca, medindo 1.100 metros, utilizados na pescaria ilegal.
Os infratores, de 43 e 48 anos, receberam voz de prisão e foram conduzidos, juntamente com o material apreendido, à delegacia de Polícia Civil de Bataguassu, onde eles foram autuados em flagrante por crime ambiental de pesca predatória. A pena para este crime é de um a três anos de prisão. Cada pescador também foi autuado administrativamente e multado em R$ 1.000,00.
Prisões deste tipo são fundamentais para a prevenção à depredação de cardumes, pois se esses elementos tivessem mais tempo e encontrassem um cardume, com certeza, conseguiriam dizimá-lo rapidamente com essa quantidade de redes, petrechos que têm alto poder de captura.
Outra equipe, que realiza fiscalização no lago da usina hidrelétrica Sérgio Motta no rio Paraná, nos municípios de Anaurilândia e Bataguassu retiraram do rio e apreenderam 24 redes de pesca, medindo 1.200 metros. 17 kg de pescado que estava vivos e presos às redes foram soltos no rio. Os infratores que armaram os petrechos ilegais não foram localizados.
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