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01/05/2020 às 15:05, Atualizado em 01/05/2020 às 15:19

Polícia Militar Ambiental de Anaurilândia apreende 2,5 km de redes de pesca e solta 28 kg de pescado no rio

Os infratores não foram identificados.

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Divulgação

Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca e a operação Dia do Trabalhador, iniciada ontem (30 às 8h00, está sendo focada na retirada desses petrechos ilegais. Ontem Policiais Militares Ambientais de Aparecida do Taboado já retiraram 27 redes de pesca, medindo 1.300 metros e libertaram 14 kg de pescado.

Ontem e hoje (1) pela madrugada, Policiais Militares Ambientais do Grupamento de Porto Primavera, em Anaurilândia, realizam fiscalização no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, bem como em córregos e rios afluentes e apreenderam até o momento, 37 redes de pesca armadas, medindo ao todo 2.500 metros. Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas proximidades do aterro da Usina, que se trata de local proibido para a pesca.

Os policiais soltaram aproximadamente 28 kg de pescado que estavam vivos e presos às redes, inclusive, uma arraia que ficara presa ao tentar se alimentar de peixes que estavam presos ao material (vídeo).

Os infratores não foram identificados. O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de 2 km como se fosse rede única, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas, a pelo menos, 150 metros uma da outra.

A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.

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