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12/06/2020 às 16:00, Atualizado em 12/06/2020 às 17:43

Polícia Militar Ambiental apreende 2.000 metros de redes armadas até em comportas de Usinas, nos rios Paraná, Pardo, Apa, com fuga de pescadores até para o Paraguai

Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas bocas das comportas da Usina, que se trata de local proibido para a pesca

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Divulgação

Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, espinhéis, anzóis de galho e uso de tarrafas, pelo alto poder de Captura e depredação de cardumes desses petrechos e os Policiais que trabalham na primeira fase da operação “BIG FISH”, com trabalhos voltados diretamente à prevenção e repressão às atividades que envolvem a pesca, a qual é realizada dentro da operação Corpus Christi, estão fazendo principalmente a retirada desses materiais ilegais.

ANAURIÂNDIA – REDES EM COMPORTAS DA USINA SÉRGIO MOTA

Ontem e hoje (12) pela madrugada e ao clarear do dia, Policiais Militares Ambientais do Grupamento de Porto Primavera, em Anaurilândia, realizam fiscalização no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, bem como em córregos e rios afluentes e apreenderam até o momento, 21 redes de pesca armadas, medindo ao todo 1.500 metros. Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas bocas das comportas da Usina, que se trata de local proibido para a pesca e extremante perigoso para vida, tanto de pescadores, como de Policiais para a retirada do material, com dificuldades para a navegação e de se chegar de barco.

Os pescadores, que não foram localizados, armam redes nesses locais, porque há concentração de cardumes. Os Policiais soltaram aproximadamente 23 kg de pescado que estavam vivos e presos às redes.

BELA VISTA – RIO APA – FUGA DE PESCADORES PARA O PARAGUAI

Durante os trabalhos de fiscalização no rio Apa ontem (11) que continuam hoje (12) em uma região, a 50 km da cidade, Policiais Militares Ambientais de Bela Vista surpreenderam três infratores pescando com tarrafões. Ao avistarem a fiscalização, os pescdores empreenderam fuga pela mata em território Paraguaio, abandonando dois tarrafões e uma rede de pesca com 40 metros de comprimento, que eram utilizados na pescaria ilegal.

RIO PARDO – REDES E FUGA DE DOIS PESCADORES

Uma equipe de Policiais Militares Ambientais de Bataguassu e outra equipe de Policiais Militares Ambientais de Naviraí, esta que foi enviada pelo Comando para o reforço à fiscalização nos rios Pardo e Anhanduí, nos municípios de Bataguassu, Nova Andradina, Santa Rita do Pardo e Ribas do Rio Pardo, na operação “Big Fish”, apreendeu ontem (11) e hoje (12) 500 metros de redes de pesca, 83 anzóis de galho e três cordas de espinheis com 30 anzóis cada uma.

A Equipe de Naviraí surpreendeu ontem (11) no final da tarde, dois pescadores que estavam armando uma rede no rio Pardo, porém, os elementos avistaram a fiscalização de muito longe e fugiram por uma mata abandonando o petrecho ilegal. Mesmo com várias diligências, os Policiais não conseguiram prender os infratores, até porque começa a escurecer, dificultando os trabalhos. O petrecho que estavam armando e outro que haviam armado foram retirados do rio e recolhidos.

PORTO MURTINHO – RIO APA E PARAGUAI – FRONTEIRA COM O PARAGUAI

Equipes de Policiais Militares Ambientais de Porto Murtinho e de Campo Grande, que estão desde o início da operação ontem (8h00) reforçando a fiscalização nos rios Paraguai e Apa na região de fronteira com o Paraguai apreenderam seis cordas de espinheis com 20 anzóis cada uma e 67 anzóis de galho, nos dois rios. Durante a fiscalização, 27 embarcações de pequeno porte com pescadores foram abordadas e todos respeitavam as normas.

A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.

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