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09/03/2024 às 15:01, Atualizado em 08/03/2024 às 17:21

Polícia Federal encontra 3 milhões de dólares em parede falsa no PR

Valores foram descobertos durante operação realizada em três estados. Dois homens foram presos

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Foto - Reprodução Polícia Federal

Imagens feitas durante uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal (RF) revelaram a descoberta de um esconderijo milionário dentro de uma residência em Curitiba, no bairro Barigui. A ação, realizada na quarta-feira (6), resultou na prisão de dois homens e no cumprimento de mandados judiciais em cidades do Paraná, Ceará e Santa Catarina.

Segundo informações apuradas pela TV Globo, os malotes de dinheiro estavam escondidos em uma parede falsa na residência em Curitiba. Estima-se que mais de US$ 3 milhões estavam guardados no local, porém, o valor exato ainda não foi contabilizado, sendo encaminhado à Caixa Econômica Federal para contagem.

O principal alvo da operação, um empresário do ramo de transportes, construção civil e aluguel de máquinas pesadas, foi preso na região de Curitiba. Seu nome não foi oficialmente revelado. Além dele, um homem de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, também foi detido. Ambos são suspeitos de liderar um grupo envolvido com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Durante a operação, foram expedidos dois mandados de prisão temporária e 33 mandados de busca e apreensão, abrangendo diversas cidades nos estados do Paraná, Santa Catarina e Ceará. Os investigados tiveram seus bens bloqueados, incluindo imóveis, veículos de luxo, motos aquáticas, caminhões e maquinários agrícolas, além do congelamento de contas bancárias.

A investigação revelou que o líder do grupo utilizava empresas e pessoas "laranjas" para lavagem de dinheiro e aquisição de bens. Imóveis de luxo na capital paranaense foram adquiridos em nome de empresas que não prestavam serviços, com declarações de faturamento falsas à Receita Federal.

PF cumpre mandados em operação contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas no Paraná; dois homens foram presos

Além disso, uma das empresas vinculadas ao grupo gastou milhões em máquinas pesadas sem, contudo, prestar os serviços correspondentes. Outra empresa, relacionada a atividades esportivas, apresentava declarações de faturamento falsas para justificar despesas pessoais do casal envolvido.

O chefe da organização criminosa já havia sido preso anteriormente por tráfico internacional de drogas, utilizando documentos falsos para evitar detecção pelas autoridades. Durante as investigações, a polícia identificou duas remessas de cocaína ligadas ao grupo, uma delas com 700 quilos de droga escondidos em uma lixeira de metal e outra com cerca de 800 kg em um navio rebocador na região de Santa Catarina.

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