A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11), a Operação “Whitney”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico transnacional de entorpecentes e na lavagem de dinheiro. A ação ocorre simultaneamente em Campo Grande, Bonito, Bodoquena e Antônio João.
A Justiça Federal expediu 13 mandados de busca e apreensão e determinou o sequestro de bens e valores que podem chegar a R$ 50 milhões. Entre os bloqueios estão cerca de 20 veículos de luxo, aproximadamente 20 imóveis urbanos e rurais e duas fazendas avaliadas em R$ 15 milhões.
Segundo a Polícia Federal, as investigações são um desdobramento da Operação Serra Nevada II, deflagrada em setembro de 2024, e têm como foco o patrimônio acumulado pelo grupo criminoso. Foram identificados imóveis, veículos e propriedades rurais registrados em nome de familiares, empresas e terceiros interpostos, com o objetivo de dissimular a origem ilícita dos recursos.
Antecedentes da investigação
Na fase anterior, durante a Operação Serra Nevada II, a PF apreendeu armas de fogo, tanques de combustível adaptados para ocultação de drogas e outros materiais que reforçaram os indícios de que a organização movimentava grandes quantidades de entorpecentes em território nacional e internacional.
O nome da operação faz referência ao Monte Whitney, ponto mais alto da Cordilheira da Serra Nevada, simbolizando a ligação com a etapa anterior e o objetivo de alcançar os principais líderes da organização criminosa.
Responsabilização
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas, associação para o tráfico transnacional de entorpecentes e lavagem de capitais. A Polícia Federal segue analisando provas, documentos e registros apreendidos para identificar a extensão da rede e outros possíveis envolvidos.
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