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19/10/2025 às 11:00, Atualizado em 19/10/2025 às 00:50

Polícia Ambiental multa fazendeiro em R$ 1,6 milhão após incêndio em vegetação nativa

De acordo com a corporação, o fogo atingiu principalmente áreas de reserva legal dentro da propriedade rural e regiões próximas

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Foto - Divulgação PMA do MS

A Polícia Militar Ambiental (PMA) aplicou uma multa de R$ 1,6 milhão a um fazendeiro responsável por um incêndio que devastou 177 hectares de vegetação, em Bodoquena, em setembro deste ano. De acordo com a corporação, o fogo atingiu principalmente áreas de reserva legal dentro da propriedade rural e regiões próximas.

Durante as ações de fiscalização, equipes da PMA identificaram vestígios do início das chamas na fazenda, o que levou à constatação de que o incêndio teria se originado no local. O fogo se espalhou rapidamente e atingiu o Assentamento Campina II, destruindo 160,115 hectares de vegetação nativa — o equivalente a 224 campos de futebol.

A corporação informou que o proprietário foi autuado por crime ambiental, com base na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que proíbe a destruição de florestas ou vegetação nativa por meio de queimadas sem autorização. Além da multa milionária, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e à Delegacia de Polícia Civil, que deverão investigar a responsabilidade criminal do produtor.

A PMA reforçou que o combate e a prevenção de incêndios florestais estão entre as principais ações de fiscalização neste período do ano, quando o tempo seco e as altas temperaturas aumentam o risco de queimadas no Estado. A corporação também orienta que qualquer foco de incêndio seja denunciado imediatamente pelo telefone 190 ou pelos canais oficiais da Polícia Militar Ambiental.

Operação Focus

Nesta semana, a Polícia Militar Ambiental (PMA), em parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), intensificou as ações de combate às queimadas ilegais no Estado por meio da Operação Focus, que já aplicou multas que somam mais de R$ 34 milhões desde o início de agosto.

A ofensiva segue até 30 de novembro — e, no caso do Pantanal, até o fim de dezembro, quando o período crítico de incêndios costuma se estender.

Com informações da PMA

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