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04/05/2017 às 17:43, Atualizado em 04/05/2017 às 18:40

Polícia Ambiental faz 'limpa' em ação realizada em rios de MS

A operação ocorreu nos Paraná, Ivinhema, Amambai, Maracaí e Laranjal.

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Reprodução PMA

Policiais Militares Ambientais de Naviraí realizaram operação fluvial, iniciada no dia 1º e concluída nesta quinta-feira (4) autuaram 15 pescadores por pesca ilegal, além de apreenderem diversos petrechos ilegais de pesca, embarcações e motores de popa.

A operação ocorreu nos Paraná, Ivinhema, Amambai, Maracaí e Laranjal, nos municípios de Itaquiraí e Naviraí. 13 pescadores, sendo um residente em São José dos Pinhais, um em Curitiba, dois em Pérola e dois em Umuarama (PR), dois em Botucatu (SP) e mais três em Iguatemi, um em Naviraí e um em Mundo Novo pescavam embarcados e sem licença de pesca.

Com os pescadores foram apreendidos cinco barcos, cinco motores de popa, 15 molinetes com varas e 22 varas de pesca e caniços. Eles não haviam capturado nenhum pescado ainda. Os policias efetuaram auto de infração administrativo e aplicaram multa no valor de R$ 300,00 contra cada autuado, perfazendo R$ 3.900,00. A pesca sem licença não é crime ambiental. Trata-se somente de infração administrativa.

Dois outros pescadores foram autuados por crime de pesca predatória, por utilização de petrechos proibidos.

Um paranaense, residente em Peabiru e outro pescador residente em Naviraí pescavam embarcados e armavam anzóis de galho (petrechos proibidos). Com os infratores foram apreendidos 20 anzóis de galho, quatro molinetes com varas, um barco e um motor de popa. Cada pescador foi autuado administrativamente e multado em R$ 700,00. Eles responderão por crime ambiental, que prevê pena de um a três anos de detenção.

Durante a fiscalização, os policiais retiraram 20 redes de pesca, medindo 1.100 metros e 53 anzóis de galho. O material proibido estava armado nos rios fiscalizados. Durante a retirada dos petrechos ilegais foram soltos 20 kg de pescado que estavam vivos presos aos materiais. Os infratores não foram localizados e nem identificados.

Normalmente os pescadores deixam os petrechos ilegais escondidos e, durante a madrugada, quando não percebem fiscalização, armam e os conferem, retirando os peixes capturados. Isso torna difícil a prisão dos infratores, haja vista o curto espaço de tempo que permanecem no rio.

A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, devido ao grande poder de captura deste tipo de petrecho ilegal. A retirada desta quantidade de redes dos rios impede a degradação dos cardumes.

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